Maggi teme punição internacional; número de demissões na PM pode aumentar
“Se falhou lá embaixo, é porque falhou encima”, continuou Maggi, informando que as investigações quanto ao envolvimento de todos os policiais militares nas denúncias vão continuar e indicando mais demissões. Segundo ele, a atitude dos policiais na região foi o fator determinante para a exoneração do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Adaildon de Moraes Costa, do comandante regional, coronel Monteiro e do comandante de Comando de Policiamento de Área de Vila Rica, major Tadeu. O novo comandante–geral da PM será o atual comandante-adjunto, Antônio Benedito de Campos Filho e as outras substituições serão determinadas por ele.
Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira, tanto ele como o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, negaram que a exoneração esteja ligada ao fato do relatório feito pela Polícia Federal de Barra do Garças, entregue ontem pelo deputado estadual Walter Rabello (PMDB). “Relatório tanto de político quanto de policiais tem toda hora. Isso não pode condenar ninguém. Eu conversei com a PF, e ela nega o documento, mas mesmo assim eu vou analisá-lo”, observou.
Ontem, o governador esteve pessoalmente na região das denúncias, onde disse ter conversado com moradores da região dos municípios de Bom Jesus do Araguaia e Alto da Boa Vista. Eles reclamam de terem sido espancados e torturados pelos policiais, durante uma operação que, segundo o secretário Carlos Brito, visava apenas o desarmamento na região e não tinha mandado de desocupação de terra.
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