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Saída de França desencadeia crise no PR
O deputado Roberto França não pertence mais ao Partido da República (PR), após três meses da adesão. O anúncio verbal foi feito na noite da segunda-feira em plena reunião da cúpula republicana sob alegação de falta de organização da legenda. A notícia caiu como uma ‘bomba’ para os membros da Executiva Regional, que pretendem conversar com França antes dele formalizar o abandono. Acompanhou a decisão a esposa e ex-vice-governadora Iraci França, que fazia parte da comissão provisória da Capital como primeira vice-presidente.
Segundo Roberto França, o momento é de reflexão, já que não concorda com as ideologias republicanas. Ele enumerou as falhas e contestou a organização: “como o PR quer ser um partido grande se não se organiza? Estão tomando decisões em Cuiabá sem ouvir as lideranças. Fui prefeito duas vezes e não estou sendo ouvido. Existem discussões nos bastidores que não são trazidas para a base. Eu ajudei a eleger o Blairo por duas vezes, na época em que ele era pouco conhecido. O partido ainda sequer organizou um diretório”.
Com essa atitude, o deputado, que ocupa vaga de titular na Assembléia Legislativa, deixa à vontade o partido para, se desejar, retomar a vaga da legenda. “Não fui eleito, não ganhei as eleições. Sou suplente, só ocupo essa cadeira quando tiver oportunidade. Devolvo assim que Maggi exigir, mas isso não significa que farei oposição ao governo, confio em Blairo e sou fiel”, enfatizou.
A declaração foi em função do governador promover uma engenharia política para que dois deputados se afastassem do Parlamento para que os dois primeiros suplentes pudessem ser contemplados. O primeiro Wagner Ramos ficou a cadeira de João Malheiros que foi designado à Casa Civil. Roberto, segundo suplente, está na vaga de Gilmar Fabris, do DEM, licenciado para tratamento de saúde.
Entre os impasses apontados por França está o interesse em ter liberdade para apoiar quem desejar para a disputa do Executivo da Capital. “Isso é para provar que não sou infiel, prefiro sair”, salientou. Ele garante que a decisão nada tem a ver com o fato do deputado Sérgio Ricardo, presidente da AL, pleitear o cargo de prefeito novamente.
O deputado, que também é apresentador de TV, ainda disse que não nasceu político e pode - muito bem - ficar sem o mandato. Além disso, ele acrescentou que não pretende aderir a nenhum partido, por enquanto, cuidando apenas de seu programa de televisão.
O primeiro-secretário Zeno Gonçalves disse que não há interesse do partido em perder uma personalidade expressiva. “Roberto é muito importante para o PR”, sustentou. O vereador Francisco Vuolo comentou a decisão. “Foi uma surpresa tendo em vista que se trata de uma liderança representativa. Roberto França tem um importante serviço prestado e contribuiu com para a construção da sigla. É uma perda irreparável e nos pegou de surpresa”, descreveu. Vuolo disse não entender o real motivo dessa ruptura e acredita que a atitude possa ser repensada.
Segundo Roberto França, o momento é de reflexão, já que não concorda com as ideologias republicanas. Ele enumerou as falhas e contestou a organização: “como o PR quer ser um partido grande se não se organiza? Estão tomando decisões em Cuiabá sem ouvir as lideranças. Fui prefeito duas vezes e não estou sendo ouvido. Existem discussões nos bastidores que não são trazidas para a base. Eu ajudei a eleger o Blairo por duas vezes, na época em que ele era pouco conhecido. O partido ainda sequer organizou um diretório”.
Com essa atitude, o deputado, que ocupa vaga de titular na Assembléia Legislativa, deixa à vontade o partido para, se desejar, retomar a vaga da legenda. “Não fui eleito, não ganhei as eleições. Sou suplente, só ocupo essa cadeira quando tiver oportunidade. Devolvo assim que Maggi exigir, mas isso não significa que farei oposição ao governo, confio em Blairo e sou fiel”, enfatizou.
A declaração foi em função do governador promover uma engenharia política para que dois deputados se afastassem do Parlamento para que os dois primeiros suplentes pudessem ser contemplados. O primeiro Wagner Ramos ficou a cadeira de João Malheiros que foi designado à Casa Civil. Roberto, segundo suplente, está na vaga de Gilmar Fabris, do DEM, licenciado para tratamento de saúde.
Entre os impasses apontados por França está o interesse em ter liberdade para apoiar quem desejar para a disputa do Executivo da Capital. “Isso é para provar que não sou infiel, prefiro sair”, salientou. Ele garante que a decisão nada tem a ver com o fato do deputado Sérgio Ricardo, presidente da AL, pleitear o cargo de prefeito novamente.
O deputado, que também é apresentador de TV, ainda disse que não nasceu político e pode - muito bem - ficar sem o mandato. Além disso, ele acrescentou que não pretende aderir a nenhum partido, por enquanto, cuidando apenas de seu programa de televisão.
O primeiro-secretário Zeno Gonçalves disse que não há interesse do partido em perder uma personalidade expressiva. “Roberto é muito importante para o PR”, sustentou. O vereador Francisco Vuolo comentou a decisão. “Foi uma surpresa tendo em vista que se trata de uma liderança representativa. Roberto França tem um importante serviço prestado e contribuiu com para a construção da sigla. É uma perda irreparável e nos pegou de surpresa”, descreveu. Vuolo disse não entender o real motivo dessa ruptura e acredita que a atitude possa ser repensada.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227346/visualizar/
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