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Maggi diz não haver crise política
"Não há crise". A afirmação foi feita pelo governador Blairo Maggi, ao assegurar ontem, em entrevista exclusiva para A Gazeta, que o relacionamento entre o Executivo e Legislativo está dentro da normalidade. Segundo ele, o fato de alguns parlamentares discordarem dos projetos sobre realinhamento salarial da PM não representa dizer que o governo irá perder a maioria na Assembléia ou que haja "rebeldia" dentro da bancada de sustentação.
Maggi considerou como natural o posicionamento de alguns parlamentares contra as matérias e observou que, dentro do processo democrático, as divergências são procedimentos comuns. Por isso, ele diz que respeita a posição dos deputados e que não pretende mudar a forma de se relacionar com a Casa. A seguir, os principais pontos da entrevista.
A Gazeta - Nesse início do segundo mandato, não houve uma mudança no relacionamento da Assembléia e o governo? O legislativo não está mais crítico?
Blairo Maggi - Não. Acho que a Assembléia tem todo o direito de fazer as críticas que entender, dentro do jogo democrático, dentro do respeito e dentro das possibilidades do Estado. Não adianta querer levar o governo nas cordas, naquilo que ele não tem como dar resposta. Esse é um trabalho que a gente tem feito. Já apresentei os números para os deputados, vou votar a apresentar de novo para que todo mundo sabia os limites que aonde é que se pode brigar. Entendo o jogo de que setor A quer um benefício ou quer isso ou aquilo, mas tem que ser dentro da realidade que nós vivemos. Eu não tenho como endividar o Estado, não tenho como rodar dinheiro, eu não tenho como fazer nada.
A Gazeta - O senhor diria, então, que há, internamente, uma rebeldia na bancada de sustentação na AL?
Maggi - Não. De forma nenhuma. Não vejo assim.
A Gazeta - O senhor não caracterizaria como crise?
Maggi - Não! Que crise? Crise é quando está brigado. Eu não estou brigado com ninguém. Quer dizer: tem ponto de vista diferente sobre uma determinada matéria. Essa discussão vai ter que espraiar uma hora dessa. Ou aprova ou rejeita a matéria.
A Gazeta - Mas o sr. não teme, diante das dificuldades e críticas que vem recebendo, perder a maioria no Legislativo? Não há esse risco?
Maggi - Não de forma nenhuma. Por que iria perder?
A Gazeta - Por falta de um interlocutor com o Legislativo, por exemplo. Não faltou um interlocutor melhor entre o executivo e o legislativo na apreciação das matérias da PM?
Maggi - Não! Não faltou não. Nós só temos um ponto de discordância na Assembléia, que é o projeto da PM. Qual é outro ponto de discussão que nós temos?
A Gazeta - O veto aos 30% do Fethab para os municípios.
Maggi - Esse vai ser para frente. Ele não é agora. Mesmo que a Assembléia derrubar o veto do Fethab , eu vou na Justiça. É um direito que me assiste. A Assembléia não pode criar, sobre o governo, ônus. Ela sabe muito sobre isso, muito claramente. Então, não tem outra briga lá dentro. Qual é a outra briga que tem?
A Gazeta - Como o senhor classificaria a relação hoje entre executivo e o legislativo?
Maggi - Boa, como sempre foi. Respeitosa, sem problemas. Eu não vejo fantasma, não vejo nenhum problema nessa relação que, muitas vezes, vejo alardeada por pessoas que fazem alguns comentários.
A Gazeta - Nesse segundo governo, o senhor pretende estreitar ainda mais a relação com os deputados, especialmente da bancada do governo?
Maggi - Eu pretendo repetir nessa área da política o que fiz no primeiro mandato. Quer dizer: cumprir com os compromissos que a gente vai assumindo durante o período. Eu espero não ter que usar, vamos chamar assim, a Assembléia mais que usamos no primeiro período, com novas legislações coisa parecida, até porque nós fizemos o que tínhamos que fazer. Então, essa relação com a Assembléia tem que ser mais harmoniosa possível, respeitando o direito de cada poder e, dentro da regra democrática que está colocada. Eu não vejo essa preocupação de crise coisa parecida.
Maggi considerou como natural o posicionamento de alguns parlamentares contra as matérias e observou que, dentro do processo democrático, as divergências são procedimentos comuns. Por isso, ele diz que respeita a posição dos deputados e que não pretende mudar a forma de se relacionar com a Casa. A seguir, os principais pontos da entrevista.
A Gazeta - Nesse início do segundo mandato, não houve uma mudança no relacionamento da Assembléia e o governo? O legislativo não está mais crítico?
Blairo Maggi - Não. Acho que a Assembléia tem todo o direito de fazer as críticas que entender, dentro do jogo democrático, dentro do respeito e dentro das possibilidades do Estado. Não adianta querer levar o governo nas cordas, naquilo que ele não tem como dar resposta. Esse é um trabalho que a gente tem feito. Já apresentei os números para os deputados, vou votar a apresentar de novo para que todo mundo sabia os limites que aonde é que se pode brigar. Entendo o jogo de que setor A quer um benefício ou quer isso ou aquilo, mas tem que ser dentro da realidade que nós vivemos. Eu não tenho como endividar o Estado, não tenho como rodar dinheiro, eu não tenho como fazer nada.
A Gazeta - O senhor diria, então, que há, internamente, uma rebeldia na bancada de sustentação na AL?
Maggi - Não. De forma nenhuma. Não vejo assim.
A Gazeta - O senhor não caracterizaria como crise?
Maggi - Não! Que crise? Crise é quando está brigado. Eu não estou brigado com ninguém. Quer dizer: tem ponto de vista diferente sobre uma determinada matéria. Essa discussão vai ter que espraiar uma hora dessa. Ou aprova ou rejeita a matéria.
A Gazeta - Mas o sr. não teme, diante das dificuldades e críticas que vem recebendo, perder a maioria no Legislativo? Não há esse risco?
Maggi - Não de forma nenhuma. Por que iria perder?
A Gazeta - Por falta de um interlocutor com o Legislativo, por exemplo. Não faltou um interlocutor melhor entre o executivo e o legislativo na apreciação das matérias da PM?
Maggi - Não! Não faltou não. Nós só temos um ponto de discordância na Assembléia, que é o projeto da PM. Qual é outro ponto de discussão que nós temos?
A Gazeta - O veto aos 30% do Fethab para os municípios.
Maggi - Esse vai ser para frente. Ele não é agora. Mesmo que a Assembléia derrubar o veto do Fethab , eu vou na Justiça. É um direito que me assiste. A Assembléia não pode criar, sobre o governo, ônus. Ela sabe muito sobre isso, muito claramente. Então, não tem outra briga lá dentro. Qual é a outra briga que tem?
A Gazeta - Como o senhor classificaria a relação hoje entre executivo e o legislativo?
Maggi - Boa, como sempre foi. Respeitosa, sem problemas. Eu não vejo fantasma, não vejo nenhum problema nessa relação que, muitas vezes, vejo alardeada por pessoas que fazem alguns comentários.
A Gazeta - Nesse segundo governo, o senhor pretende estreitar ainda mais a relação com os deputados, especialmente da bancada do governo?
Maggi - Eu pretendo repetir nessa área da política o que fiz no primeiro mandato. Quer dizer: cumprir com os compromissos que a gente vai assumindo durante o período. Eu espero não ter que usar, vamos chamar assim, a Assembléia mais que usamos no primeiro período, com novas legislações coisa parecida, até porque nós fizemos o que tínhamos que fazer. Então, essa relação com a Assembléia tem que ser mais harmoniosa possível, respeitando o direito de cada poder e, dentro da regra democrática que está colocada. Eu não vejo essa preocupação de crise coisa parecida.
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227434/visualizar/
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