Investigação da Aeronática sobre acidente da Gol deve ser concluída em setembro
Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo, o deputado disse que a informação é de um brigadeiro da Aeronáutica, sem citar o nome dele. O presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), disse que a comissão ainda vai confirmar a data com a Aeronáutica.
Macris informou a data do IPM durante depoimento do delegado da Polícia Federal que conduziu as investigações Renato Sayão Dias, que disse desconhecer a existência de uma investigação militar. "Para nós, a instalação de um IPM não é fundamental. É importante para avaliar os controladores do espaço aéreo, porque a PF não está investigando a conduta deles", disse.
O delegado informou que todos os controladores que podem estar relacionados com o acidente são militares. Durante o depoimento, Sayão deixou claro, por diversas vezes, que o inquérito da PF não faz análise do sistema aéreo brasileiro. Ele teve 20 minutos para falar sobre as investigações e forneceu à CPI um relatório sobre o acidente que mantém em sigilo o nome dos controladores envolvidos. Em breve, todos os documentos do caso seguirão para a CPI.
Na semana passada, a CPI do Apagão Aéreo aprovou a convocação, para depoimentos, de uma série de envolvidos com a investigação do acidente da Gol e com o tráfego aéreo brasileiro. Entre os próximos a depor estão os pilotos do jato Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, o representante do Sindicato dos Controladores de Vôo, Jorge Botelho, o diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), major-brigadeiro-do-ar Ramon Borges Cardoso, e o representante da Associação de Parentes e Amigos das Vítimas do Acidente da Gol, Jorge Cavalcante.
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