Deputado Brunetto quer alternativas a agricultura familiar

O deputado Ademir Brunetto (PT) demonstrou preocupação com agricultura familiar no Estado, principalmente, na região norte do Estado, sua base eleitoral. De acordo com o parlamentar, o setor precisa de oxigenação nas atividades, através de debates e alternativas para as famílias durante as reuniões das Comissões da Assembléia Legislativa.

“Este setor precisa de assistência técnica especializada, transporte e amarzenagem para os produtos e, que o Governo possa apoiar com programas sociais a pequena estrutura”, explicou Bruneto.

Na opinião do deputado, a agricultura familiar é uma forma de produção onde predomina a interação entre gestão e trabalho. “São os agricultores familiares que dirigem o processo produtivo, dando ênfase na diversificação e utilizando o trabalho familiar, eventualmente complementado pelo trabalho assalariado”, disse ele.

Outro ponto abordado por Brunetto, é que a agricultura familiar tem capacidade de absorver mão-de-obra e gerar renda. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o deputado destaca como exemplo, que o setor é responsável por 67% da produção nacional de feijão, 97% do fumo, 84% da mandioca, 31% do arroz, 49% do milho, 52% do leite, 59% de suínos, 40% de aves e ovos, 25% do café, e 32% da soja. “É um meio eficiente de reduzir a migração do campo para a cidade”, lembrou Brunetto.

Para dar continuidade aos trabalhos voltados à agricultura, o deputado afirmou também a importância da parceria entre os governos Estaduais e Federais. Brunetto garantiu que há interesse de ambos os lados em apoiar e investir para o desenvolvimento de Mato Grosso. “Essa união é importante porque não podemos ficar na contra mão. Sou um dos defensores da aliança com o governo (Blairo) Maggi, pois é um momento de participação de todos”, afirmou ele.

Os investimentos para a tecnologia com o biodiesel é um dos assuntos que preocupa Brunetto. O deputado acha importante a diversificação para as plantações e lembra que o Estado não precisa ficar apenas com a monocultura. “Precisamos pensar em produzir alimentos fundamentais para a população. A cana é fundamental, mas não podemos nos esquecer das demais agriculturas, queremos tecnologias para outros negócios”, ressaltou.