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Politica Brasil
Terça - 15 de Maio de 2007 às 06:19

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O governador Blairo Maggi, do PR, não admite crise com a Assembléia Legislativa. Ele confirmou ontem que não há possibilidade de fazer qualquer alteração nas mensagens relacionadas ao subsídio dos oficias e o Plano de Cargo, Carreiras e Salários (PCCS) dos praças e Corpo de Bombeiros da Polícia Militar.

As declarações do governador foram feitas dadas pela manhã, após participar da abertura da Feira de Negócios de Várzea Grande (Mercovag), uma das atividades comemorativas aos 140 anos do município, completados hoje.

Segundo ele, neste caso, os deputados têm razão de reclamar, já que os projetos foram encaminhados para o Legislativo sem qualquer discussão prévia. Maggi se diz disposto a conversar com os parlamentares quantas vezes forem necessárias. Contudo, avisa que não mudam em nada as proposições.

Ele argumenta que os projetos estão exatamente na medida em que o governo pode arcar, de acordo com a arrecadação. “Não tenho problema nenhum com a Assembléia Legislativa”, afirmou o chefe do Executivo. Ele reconhece que nestes projetos os parlamentares têm razão de reclamar.

Em contrapartida, o governador discorda categoricamente do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (sem partido) e do primeiro-secretário, José Riva (PP). Ambos alegaram que faltam conversas do chefe do Executivo com o Legislativo. Sérgio informou, em entrevista anterior ao Diário, que desde que assumiu a presidência da Casa de Leis, em fevereiro passado, só manteve dois contatos institucionais com o governador.

Riva engrossou o discurso de Sérgio Ricardo. Para o progressista, faltou diálogo por parte do governo. Já o entendimento do governador é outro. Segundo ele, há conversas, sim, com o Legislativo, só que ele não pode dedicar todo o tempo apenas para atender os deputados.

Maggi admite apenas falha ao não discutir com os deputados estaduais as três mensagens do governo referentes aos oficiais e praças da Polícia Militar. Ele justifica a falha de não debater o assunto antes devido à pressa em enviar os projetos por conta da licença do governo no mês de março.

Desde o início da atual legislatura, os projetos foram encaminhados para a Assembléia Legislativa. No entanto, falta consenso em alguns pontos. Muito embora o governador alegue que conversou com as categorias.

Ele disse ainda os projetos, no que diz respeito ao Poder Executivo, foram no sentido de resgatar compromisso que ele assumiu com os oficiais diante das reivindicações feitas em 2003.




Fonte: Diário de Cuiabá

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