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Politica Brasil
Segunda - 14 de Maio de 2007 às 17:01
Por: José Luís Laranja

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O deputado Walter Rabello (PMDB) apresentou um projeto de lei que institui o programa de assistência psicológica aos servidores que atuam na segurança pública de Mato Grosso, ou seja, Polícia Militar; Polícia Judiciária Civil; Corpo de Bombeiros; Coordenadoria do Sistema Penitenciário e Coordenadoria de Perícias e Identificações.

De acordo com o parlamentar, todo servidor que envolver-se em ocorrência de alto risco será encaminhado para acompanhamento psicológico adequado, sendo afastado temporariamente de suas funções, em caso de comprovada necessidade. “Homens que vivem no limite e, sem apoio psicológico, acabam se transformando no oposto desejado e imaginado pela sociedade e família. É assim a vida de muitos policiais, ou o fim dela. O problema é apontado por psiquiatras, famílias e até mesmo pelas corporações e o projeto dará assistência a esses profissionais”, avaliou Rabello.

Consta que o acompanhamento psicológico será realizado por psicólogos credenciados pela Secretaria de Estado de Saúde e registrados no Conselho Regional de Psicologia e tem como objetivo assegurar o bem-estar biopsicossocial dos servidores.

Uma das metas do projeto é direcionada às ações preventivas, visando com isso, á manutenção da saúde mental do servidor. O deputado entende também que, com a assistência integral, a recuperação se torna mais rápido. A política de saúde mental para os servidores que atuam na área de segurança pública deverá contar com um sistema estatístico, a fim de subsidiar a definição de política preventiva.

Dados de uma pesquisa comprovam que o problema envolvendo servidores que atuam na área de segurança pública, é grave em todo o país. Um dos fatores levantados é que o problema começa na própria entrada do cidadão para a polícia, onde não há uma avaliação psicológica adequada. As principais causas são alcoolismo, dependência química e quadro psicótico, sendo que, as reclamações são geralmente do salário baixo e da carga horária extremamente pesada. “Todos trabalham no limite e assim, fica difícil manter o equilíbrio no dia-a-dia”, lembrou Rabello.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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