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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 14 de Maio de 2007 às 14:37

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Do G1 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em Jundiaí (a 60 quilômetros de São Paulo) que a greve de funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não vai atrapalhar o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para ele, os servidores do Ibama estão sendo "injustos" com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva - a quem o órgão é subordinado - por terem entrado em greve a partir desta segunda.

"O Ibama está sendo injusto com a ministra Marina por causa da greve, mas uma greve não vai atrapalhar os licenciamentos ambientais do PAC", afirmou.

De acordo com Lula, os funcionários do Ibama estão inseguros por conta da divisão do órgão em duas partes – uma delas voltada especificamente para o licenciamento ambiental. "Todo mundo tem dificuldades para entender as mudanças."

Energia

O presidente, que visitou nesta segunda a fábrica de equipamentos de energia da multinacional Siemens, em Jundiaí, disse que está satisfeito com o ritmo do PAC e que o risco de um apagão está afastado pelo menos até 2011.

Num discurso de mais de 30 minutos, Lula citou números positivos a respeito dos programas Luz para Todos e do PAC.

O presidente, que no próximo mês participará de reunião com chefes de estado dos países mais ricos do mundo (G-8), disse que vai cobrar os créditos de carbono que o Brasil tem a receber por conta das imensas plantações que o país cultiva para a produção de biocombustíveis.

"Alguém vai ter que dar o crédito de carbono. Vou ao G-8 discutir esse assunto com os maiores do mundo."

"Como nunca neste país"

Ele também disse que atualmente "o governo investe em ciência e tecnologia como nunca se investiu neste país".

Lula cobrou do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, a criação de comissões para discutir o formato dos projetos relacionados ao PAC.

No final, falou diretamente ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e lançou uma promessa.

"Anota aí no livrinho da Fiesp: Esse país no meio deste século será uma das economias mais importantes do mundo."





Fonte: G1

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