Percival Muniz prepara 8 ações contra Estado de MT
Motivado por uma denúncia anônima, a delegada Fazendária, Maria Alice Barros Amorim, instaurou inquérito em novembro do ano passado. Por quatro meses, ela investigou se, de fato, procedia a acusação de que um grupo de geradores fornecidos pela secretaria de Estado de Educação, até então sob Ana Carla Muniz, esposa de Percival, teria sido desviado para a fazenda do casal na região do Xingu ao invés de chegar ao destino correto, que seria uma aldeia. Nesse ínterim, a delegada, com autorização da Justiça, fez busca e apreensão na fazenda de Muniz. Por fim, concluiu que a denúncia era improcedente.
"Tentaram montar pra cima de mim, tudo para atingir a minha imagem e de minha esposa (então secretária Ana Carla). Foi grande o prejuízo moral e material, afirma Muniz, eleito deputado estadual com 41.719 votos, o mais votado da coligação PPS/PFL, que elegeu 10. "Agora, vou propor todas as ações necessárias de reparaçao de danos", enfatiza o presidente regional do PPS.
Ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz afirma que o deputado José Riva (PP), com quem enfrenta divergências políticas, chegou a ir no município especialmente para cobrar providências quanto às acusações. Reclama também da ação da delegada Maria Alice. Segundo o deputado, ela omitira nomes dos investigados, manobra para obter deferimento da Justiça aos pedidos de busca e apreensão.
"Fiquei mais de quatro meses sem um grupo de geradores na fazenda por causa da apreensão. Isso trouxe um prejuízos enormes. Tivemos problemas, inclusive, no preparo da alimentação para os bovinos", destaca Muniz, que, à época, batizou o caso de "Operação Tabajara".
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