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Politica Brasil
Sábado - 12 de Maio de 2007 às 07:58

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Para convencer seus colegas de partido a "melar" a confirmação de Luiz Antonio Pagot para o Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), o ex-senador Antero Paes de Barros, do PSDB, teria acusado o ex-secretário de Educação do governo Blairo Maggi de ser um dos mentores do dossiê antitucano, supostamente montado pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin e que seria vendido para membros da cúpula do PT de São Paulo.

"Recebi essa informação, mas nem quero levá-la em consideração porque é outra mentira dele (Antero), declarou Pagot para o Olhar Direto. Mesmo assim, o argumento do ex-senador tucano foi crucial para que o senador Arthur Virgílio, do PSDB do AM, apresentasse requerimento solicitando informações sobre o possível acúmulo ilegal de cargos de Pagot, que foi assessor parlamentar do senador Jonas Pinheiro (DEM) e ao mesmo tempo diretor da Hermasa, empresa do grupo AMaggi.

Pagot teria omitida essa informação no currículo enviado ao Senado e foi acusado de falsidade ideológica. Em sua defesa, ele argumento que houve uma consulta jurídica à mesa diretora do Senado, na época de sua contratação, que permitiu o acúmulo, considerando-o legal.

"Se fosse ilegal, como sustenta o Antero, o Senado teria informado e, agora, nesta investigação que é feita pela Abin, isso seria detectado. Não coloquei a informação no currículo porque achei que era irrelevante. E também declarei as duas fontes de renda nas minhas declarações de imposto", justifica Pagot.





Fonte: Olhar Direto

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