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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 12 de Maio de 2007 às 06:38

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A Executiva Nacional do PPS pode acatar a possibilidade de arrependimento daqueles que saíram do partido e desejam voltar. Esse posicionamento foi repassado pelo secretário-nacional da agremiação, Rubem Bueno, em reunião com a Executiva Regional de Mato Grosso, Estado onde a sigla perdeu maior representação por causa da saída do governador Blairo Maggi e seu grupo político e onde o PPS teve embates enormes por causa da posição do chefe do Poder Executivo contrário a posição da direção nacional em relação as eleições presidenciais de 2006.

Os eventuais processos de requerimento na Justiça de vagas dos eleitos somente poderá acontecer através do Diretório Nacional, ou seja, os Diretórios Regionais e Municipais podem até decidir em não aceitar o retorno do que se convencionou chamar de ex-companheiros, mas o Nacional deseja ser consultado a respeito do assunto e ter a posição final.

"Acreditamos que hoje é praticamente impossível o retorno daqueles que deixaram a sigla, pois esse é um entendimento da maioria, mas ninguém vai tomar uma decisão impensada e sem avaliar os prós e os contra", disse o presidente da Executiva Regional, deputado Percival Muniz que nos bastidores gostaria de ter alguns companheiros de volta ao partido.

O PPS perdeu em Mato Grosso, quatro deputados estaduais, três suplentes, um deputado federal e o governador do Estado. Blairo Maggi (MT) e Ivo Cassol, do vizinho Estado de Rondônia foram os únicos eleitos pelo PPS em 2006 e menos de seis meses depois já deixaram a agremiação.

Percival Muniz (PPS) lembrou que o mais importante agora é o partido traçar estratégias de olho na sucessão municipal de 2008 para construir novamente suas bases para 2010. Na contabilidade do PPS de Mato Grosso a saída de Maggi e seu grupo foi uma perda de massa política, mas não de qualidade ou quantidade. "As mesmas estruturas no interior permanecem até hoje", disse recentemente, Jair Mariano, membro da Executiva Regional.

O certo é que por enquanto o PPS terá que aguardar a decisão esperada do Supremo Tribunal Federal para decidir o que vai acontecer em nível de Mato Grosso.

O ministro Eros Grau, analisa o pedido liminar e requereu informações do partido, da Câmara Federal e dos deputados que trocaram de partido, inclusive o mato-grossense Homero Pereira que acompanhou o governador Blairo Maggi na migração para o PR, partido criado a partir da fusão entre PL e Prona.





Fonte: Gazeta Digital

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