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Oposição quer investigar venda das refinarias na Bolívia
BRASÍLIA - A oposição já começou a se movimentar para pedir explicações sobre o acordo fechado na quinta-feira, 10, entre a Petrobras e o governo boliviano para vender as duas refinarias da estatal brasileira localizadas no país vizinho. O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) disse hoje que na próxima semana apresentará um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que ambos os órgãos investiguem a operação. "Estou pedindo uma auditoria para examinar se essa solução foi realmente adequada e, no caso da CVM, para averiguar se os interesses dos acionistas minoritários foram preservados", disse o parlamentar.
As duas refinarias - localizadas em Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra - foram vendidas à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB) por US$ 112 milhões. O fechamento do negócio foi anunciado na noite de quinta-feira pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que enfatizou que o preço a ser pago pelos bolivianos recupera os investimentos feitos pela Petrobras.
Carvalho, porém, lembra que o preço final do acordo é bem inferior aos US$ 200 milhões que, segundo informações que circularam no mercado nos últimos dias, teriam sido pedidos inicialmente pela Petrobras. "Acho que, do ponto de vista do interesse nacional, vale uma análise mais aprofundada da operação, pois não vejo nada a se comemorar", disse o deputado do PPS.
O DEM (ex-PFL) também pedirá explicações. O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) disse que o partido está preparando um requerimento para ter acesso a uma cópia da auditoria feita nas duas refinarias que estabeleceu o preço da venda. "Foi uma decisão danosa para o país, para os contribuintes e para os acionistas. Foi mais um capítulo do livro dos equívocos da política externa do governo Lula", disse Aleluia.
As duas refinarias - localizadas em Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra - foram vendidas à estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB) por US$ 112 milhões. O fechamento do negócio foi anunciado na noite de quinta-feira pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, que enfatizou que o preço a ser pago pelos bolivianos recupera os investimentos feitos pela Petrobras.
Carvalho, porém, lembra que o preço final do acordo é bem inferior aos US$ 200 milhões que, segundo informações que circularam no mercado nos últimos dias, teriam sido pedidos inicialmente pela Petrobras. "Acho que, do ponto de vista do interesse nacional, vale uma análise mais aprofundada da operação, pois não vejo nada a se comemorar", disse o deputado do PPS.
O DEM (ex-PFL) também pedirá explicações. O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) disse que o partido está preparando um requerimento para ter acesso a uma cópia da auditoria feita nas duas refinarias que estabeleceu o preço da venda. "Foi uma decisão danosa para o país, para os contribuintes e para os acionistas. Foi mais um capítulo do livro dos equívocos da política externa do governo Lula", disse Aleluia.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228144/visualizar/
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