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Politica Brasil
Sexta - 11 de Maio de 2007 às 04:35

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O ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB) afirmou que é papel do partido esclarecer dúvidas que pairam sobre a indicação do ex-secretário estadual de Educação, Luiz Antônio Pagot (PR), para assumir o Dnit. Barros confirmou ser sua a iniciativa que resultou em requerimento apresentado pela bancada do PSDB à mesa diretora do Senado. O documento solicita informações a respeito de Pagot. No entanto, negou que a atitude possua cunho político, como afirmou Pagot.

“Quem iniciou isso não foi o PSDB e sim a imprensa. Peguei as informações e levei para a bancada do partido. Coloquei que se existia ilegalidade, deveria ser esclarecida. Se não existe, tudo bem”, explicou.

Barros negou que a ação tenha a intenção de adiar a realização da sabatina do ex-secretário estadual de Educação. Contudo, admitiu que caso a mesa diretora do Senado comprove irregularidades em relação a Pagot, a sabatina corre risco de não acontecer. “Se for comprovada alguma irregularidade, pode ser que o governo tema aprovar o nome”, avaliou.

Apesar das projeções, acredita o ex-senador que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá certa facilidade para aprovar a indicação de Pagot. “O governo tem a maioria, se quiser vai aprovar. Mas o papel da oposição é esclarecer os fatos e mostrar o que realmente ocorre”, reiterou.

No requerimento, o PSDB solicita esclarecimentos sobre o período de 1995 a 2002, em que o ex-secretário teria gerido empresa do grupo Amaggi e acumulado função de assessor no Senado. “Como ele conseguiu trabalhar em Itacoatiara a pelo menos 3.400 quilômetros de Brasília e ao mesmo tempo estar no Senado? É ele quem deve explicar. Se conseguir, vai ser explicado o mistério da Santíssima Trindade”, ironizou. (SF)





Fonte: Diário de Cuiabá

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