<b>Senador Jaime Campos assume a bandeira do municipalismo</b>

Durante a reunião entre os presidentes de associações municipalistas de todo o país e o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, o Senador Jaime Campos afirmou que trabalha em defesa dos municípios. Em seu discurso, ele ressaltou que já foi prefeito de Várzea Grande por dois mandatos, administrando o município por 14 anos e foi governador de Mato Grosso, portanto, garantiu que conhece muito bem as dificuldades dos municípios brasileiros.

Com relação ao aumento de um ponto percentual do Fundo de Participação dos Municípios, Jaime Campos disse que apesar de ser favorável ao FPM, acha que os prefeitos estão brigando por migalhas. Segundo ele, o FPM vai representar apenas 1,7 bi a mais ao ano, para ser dividido entre mais de cinco mil prefeituras de todo o País. “São valores insignificantes em função das dificuldades em que vivem os municípios brasileiros” , assegurou

Na avaliação de Jaime, é preciso discutir com seriedade o Pacto Federativo, visando a melhoria para as administrações públicas municipais. Ele afirmou que é uma boa oportunidade para o município lutar para obter uma maior participação no bolo tributário. “Com a proposta de renovação da CPMF, 30% do imposto poderá ser repartido entre com os estados e municípios em valores nominais, o que representa 10,8 bilhões por ano, um montante de recurso bem maior que o FPM” disse

Jaime observou que a Confederação Nacional dos Municípios e os representantes das associações, devem se unir em prol de um trabalho de conscientização dos parlamentares, visando a aprovação do projeto, logo que o projeto der entrada no plenário.

O presidente da Associação Mato-grossense ds Municípios AMM, José Aparecido dos Santos, Cidinho, enalteceu o trabalho do senador em prol dos municípios e disse que conta com o apoio de toda a bancada federal na aprovação do projeto, que deverá beneficiar todos os municípios. “Atualmente as prefeituras estão sem condições de arcar com investimento em obras, pois os recursos dão apenas para o custeio da máquina administrativa.”, garantiuCidinho.