Governador diz que convenceu em 100% Ongs e empresários americanos
“Foi aceito até com certa surpresa. Porque o Estado tem fama muito ruim, mas a partir deste momento nós estamos fazendo um enfrentamento nos outros países, mostrando claramente os números e que temos apenas 7,6% do território utilizado na agricultura e 14% para índios, já cuidado, demarcado e sem conflitos. Esses são números que muitas vezes a mídia fora não mostra, só mostra o desmatamento de tantos campos de futebol”, afirmou Maggi, anunciando uma próxima viagem para a Europa no segundo semestre para defender o mesmo assunto.
Nos Estados Unidos, Maggi realizou palestras que tinham como base dois pontos principais: mostrar as ferramentas utilizadas, assim como as ações desenvolvidas e projetos sobre o meio ambiente no Estado e evitar a abertura de novas áreas para a agricultura e a pecuária. Por outro lado, segundo ele, é preciso criar instrumentos financeiros para a remuneração dos proprietários rurais que contribuírem para o desmatamento evitado.
“Nós estamos preocupados com o aquecimento global e não queremos mais desmatamento. Porém, precisamos ser ressarcidos por isso, tanto os produtores quanto o Estado. Se a Amazônia é o pulmão do mundo, alguém precisa pagar por isso”, disse. Por lei, os produtores têm direito a explorar 20% de áreas de florestas e 35% de cerrado.
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