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Polícia Brasil
Quinta - 10 de Maio de 2007 às 13:55
Por: José Ribamar Trindade

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Um casal foi baleado em frente à Escola Municipal Silvano Leite de Arruda, no bairro Planalto no exato momento em que os alunos estavam saindo do colégio. Os tiros assustaram e causaram pânico às crianças. O casal está fora de perigo. As balas teriam sido disparadas pelo pai de um solado da Polícia Militar, que recebeu a arma, um revólver calibre 38 do filho minutos antes do atentado.

Eram 17 horas de terça-feira (08), quando Cleber Cristiano Soares de 30 anos, parou a moto em frente à casa do suposto soldado da PM. Na garupa da moto estava e a mulher de Cleber, Eliane Dias da Silva, 28. Logo em seguida saiu um homem já identificado como Sinval, suposto pai do soldado Anderson, e começou a atirar.

Uma das balas atingir Eliane pelas costas, varando acima do ombro direito, e a outra bala atingiu a barriga de Cleber. A bala também atravessou o corpo de um lado para o outro. O casal foi levado às pressas para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e sobreviveu ao atentado a bala.

Os motivos da violência, segundo o casal, seria uma discussão no início da tarde do mesmo dia oito dentro de uma barbearia do bairro Planalto. Cleber teria flagrado o homem falando mal dele, alegando que Cleber seria um bandido. “Eu fui preso um dia, mas isso já faz dez anos, mas eu não sou bandido. Eu questionei porque ele estava falando mal de mim e ele não gostou”, explicou Cleber.

Além de acusado de fornecer a arma para o pai tentar matar o casal - o crime não foi concretizado e virou tentativa de homicídio -, o soldado da PM agora também está sendo acusado de perseguir e ameaçar matar as duas vítimas que moram no mesmo bairro.

Segundo o casal, o suposto PM está passando com uma viatura oficial em frente à casa da família usando uma toca estilo ninja, usada por policiais militares em operações especiais. Com medo, o casal oficializou hoje uma queixa-crime no Centro Integrado de Segurança e Cidadania do bairro Planlato (Cisc-Norte) e foi mandado para exame de corpo de delito.

Ainda hoje, segundo do advogado Wellington da Silva, o casal também vai entrar com uma representação criminal na Corregedoria Geral da Polícia Militar para que seja aberto um inquérito e seja iniciada uma investigação.

O advogado conta, que a casa de Sinval, pai de Anderson, se localiza em frente à escola, local onde o suposto PM é visto todos os dias usando farda da corporação. “Primeiro nós vamos pedir para que a PM confirme se o acusado é ou não soldado da PM. Daí em diante nós vamos lutar por justiça”, afirmou o advogado do casal.





Fonte: 24 Horas News

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