Governo Maurição é aprovado por 78% em Água Boa

A administração do prefeito de Água Boa (a 730 km de Cuiabá, no Vale do Araguaia), Maurício Tonhá, o Maurição (PR), registra aprovação de 78,1% dos habitantes. É o que revela pesquisa Mark, realizada nos últimos dias 05 e 06. Por outro lado, 19,9% dos entrevistados reprovam o mandato do republicano - confira no quadro ao lado.

Para 8,7% dos que opinaram, o governo de Maurição está sendo ótimo, enquanto 48% avaliam a gestão como boa. Na concepção de 21,4%, o prefeito está tendo um desempenho regular positivo. Essas três opções (boa, ótima e regular positivo), somam 78,1%.

Já no entendimento de 11,2%, Maurição, que exerce o primeiro mandato, está sendo péssimo prefeito. Outros 7,7% consideram a administração ruim e, 1%, regular negativo. Dessa forma, o governo municipal é reprovado por 19,9%.

Confiança

Os pesquisadores do Instituto Mark perguntaram se havia ou não confiança na administração do prefeito. Vinte e quatro por cento disseram que não confiam, enquanto 63,8% afirmam confiar no governo Maurição. Doze por cento não responderam a pergunta.

Sobre como definiriam a gestão do prefeito de Água Boa, 30,6% entendem que está sendo moderna, 25,5% avaliam-na "como as outras" e, 12,2% disseram se tratar de uma administração polêmica. Para 10,2%, o prefeito está decepcionando, outros 10,2% asseguram ser ágil e, 4,1%, avaliam o desempenho do gestor como lento. Em relação às promessas de campanha, 48% afirmaram que Maurição está cumprindo o que prometeu na campanha de 2004, enquanto 28,1% disseram que não.

Metodologia

A Mark Instituto de Pesquisa e Opinião, que ouviu 196 eleitores em 12 bairros, perguntou qual foi o melhor prefeito que Água Boa já teve. Trinta e seis por cento citaram o atual gestor Maurição. Com 24%, o segundo nome preferido foi de Luiz Elias Abdala (DEM), que administrou o município com 20 mil habitantes por dois mandatos. O terceiro colocado foi o advogado Selso Lopes de Carvalho (PSDB), com 16,3% e, por último, Germano Zandoná (PR), 8,2%.

Dos entrevistados, 7,7% são da zona rural e, 92,3%, da urbana. São do sexo masculino 53,1% e, do feminino, 46,9%. Dois por cento têm entre 16 e 17 anos de idade, 18,9% estão na faixa de 18 a 24, enquanto 34,2% disseram ter entre 25 e 34 anos. Vinte e seis por cento variam de 35 a 44. Entre os que opinaram, 12,8% possuem entre 45 a 59 anos e, 6,1% estão com mais de 60 anos.

Quanto ao nível escolar, 33,2% são analfabetos ou cursaram o primário incompleto. Sobre a renda familiar, 2% ganham até um salário mínimo, 59,2% até cinco mínimos, 28,6% entre cinco a 10 mínimos, 9,2% recebem de 10 a 20 salários, enquanto um por cento acumula mais de 20 mínimos.