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BM cita México como referência internacional em manejo florestal comunitário
O Banco Mundial (BM) citou hoje o México como "referência internacional" no manejo florestal comunitário para a produção de madeira, uma estratégia que permite a conservação de recursos naturais e ajuda na luta contra a pobreza e para a redução da violência.
Assim afirma um estudo do BM apresentado hoje na Cidade do México pelo especialista em desenvolvimento rural do organismo Gerardo Segura.
Embora Segura admita que o desmatamento ainda é um problema no México e em outras nações latino-americanas, sustentou que esta situação começou a mudar graças a que os povos camponeses se envolvem na exploração das florestas e das selvas.
"A taxa de desmatamento que tínhamos na década de 90 começou a diminuir", afirmou o especialista, ao antecipar que as autoridades ambientais mexicanas farão em breve uma avaliação do fenômeno que confirmará esta tendência.
O relatório do BM, elaborado por especialistas mexicanos e americanos, destaca que, entre 1992 e 2002, o Governo concedeu permissões para produzir madeira a 2.300 terras comunais e comunidades em uma superfície total de 2,8 milhões de hectares.
Segundo o estudo, 75% destes grupos se concentram nos estados de Durango, Michoacán, Chihuahua, México, Oaxaca, Puebla, Jalisco, Chiapas, Guerrero e Quintana Roo.
Após analisar o ocorrido nestas regiões, o documento conclui que "as comunidades podem controlar o desmatamento e conservar a biodiversidade igualmente ou de um modo mais efetivo que nas Áreas Protegidas", embora Segura esclareça que as duas fórmulas são complementares.
O aproveitamento da madeira, segundo o relatório, "permite gerar emprego e receita que contribuem de uma maneira importante para combater a pobreza rural de muitas regiões do país", justamente onde a situação econômica da população é pior.
O modelo contribui inclusive "para a redução dos conflitos sociais", acrescenta o relatório, que comparou uma localidade rural do estado de Guerrero (sul), um dos mais violentos do país, na qual aconteceu esta prática, e outra na mesma região na qual o método não foi aplicado.
Para o acadêmico americano David B. Bray, um dos responsáveis pelo relatório, "o que distingue o manejo florestal no México é a organização para a produção de madeira".
Este fenômeno "mal está começando em outros países", e é "um campo no qual o México está na vanguarda mundial", em parte graças à reforma agrária, surgida em 1917.
Bray ressaltou também que "quase 10% das comunidades florestais no México têm serrarias", enquanto "no resto do mundo não existem tantas comunidades que tenham alcançado este nível de organização".
Este é um dos motivos principais do êxito do manejo florestal comunitário no país, ressaltou.
Assim afirma um estudo do BM apresentado hoje na Cidade do México pelo especialista em desenvolvimento rural do organismo Gerardo Segura.
Embora Segura admita que o desmatamento ainda é um problema no México e em outras nações latino-americanas, sustentou que esta situação começou a mudar graças a que os povos camponeses se envolvem na exploração das florestas e das selvas.
"A taxa de desmatamento que tínhamos na década de 90 começou a diminuir", afirmou o especialista, ao antecipar que as autoridades ambientais mexicanas farão em breve uma avaliação do fenômeno que confirmará esta tendência.
O relatório do BM, elaborado por especialistas mexicanos e americanos, destaca que, entre 1992 e 2002, o Governo concedeu permissões para produzir madeira a 2.300 terras comunais e comunidades em uma superfície total de 2,8 milhões de hectares.
Segundo o estudo, 75% destes grupos se concentram nos estados de Durango, Michoacán, Chihuahua, México, Oaxaca, Puebla, Jalisco, Chiapas, Guerrero e Quintana Roo.
Após analisar o ocorrido nestas regiões, o documento conclui que "as comunidades podem controlar o desmatamento e conservar a biodiversidade igualmente ou de um modo mais efetivo que nas Áreas Protegidas", embora Segura esclareça que as duas fórmulas são complementares.
O aproveitamento da madeira, segundo o relatório, "permite gerar emprego e receita que contribuem de uma maneira importante para combater a pobreza rural de muitas regiões do país", justamente onde a situação econômica da população é pior.
O modelo contribui inclusive "para a redução dos conflitos sociais", acrescenta o relatório, que comparou uma localidade rural do estado de Guerrero (sul), um dos mais violentos do país, na qual aconteceu esta prática, e outra na mesma região na qual o método não foi aplicado.
Para o acadêmico americano David B. Bray, um dos responsáveis pelo relatório, "o que distingue o manejo florestal no México é a organização para a produção de madeira".
Este fenômeno "mal está começando em outros países", e é "um campo no qual o México está na vanguarda mundial", em parte graças à reforma agrária, surgida em 1917.
Bray ressaltou também que "quase 10% das comunidades florestais no México têm serrarias", enquanto "no resto do mundo não existem tantas comunidades que tenham alcançado este nível de organização".
Este é um dos motivos principais do êxito do manejo florestal comunitário no país, ressaltou.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228556/visualizar/
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