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Politica Brasil
Quarta - 09 de Maio de 2007 às 18:55

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SÃO PAULO - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quarta-feira, em entrevista que concedida à Rádio Eldorado, que não existe nenhuma desavença com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre a formação da nova diretoria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A demissão do presidente do Ibama, Marcus Barros, e de diretores do órgão gerou insatisfação por causa da divisão do instituto.

O nome que ocupará a presidência do Ibama ainda não foi definido porque há uma tensão entre as duas ministras. Dilma quer no cargo Norma Villela, atual gerente do departamento de meio ambiente de furnas, e Marina tenta colocar o ex-deputado Chico Floresta (PT). "Ao termino da transição, que eu espero ser em 90 dias, nós vamos nomear o presidente do Ibama e do Instituto Chico Mendes. Eu vou dar uma coletiva dizendo quem são as pessoas", salientou.

A ministra disse também que a taxa de compensação ambiental para investimento de grande impacto ambiental será de 2% do total de custo das obras. "O ministério apresentou uma proposta de 3% a partir de um conjunto de estudos que nós fizemos. Mas o presidente Lula decidiu 2%, o que é um número muito bom", comentou. A elevação da taxa, que é a primeira ação do Instituto Chico Mendes, segundo Marina, irá viabilizar a execução das unidades de conservação, principalmente, a regularização fundiária no Brasil.

Crédito de carbono

Outro item apontado pela ministra, é a participação do Brasil no crédito de carbono. Hoje o País, que está na terceira colocação com 4% de participação, conquistará mais espaço com a criação da Secretaria Nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. "Ela estará incumbida de concretizar a proposta brasileira de redução de emissões de poluentes e também de viabilizar o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para pequenos projetos de reflorestamento, inclusive com espécies nativas."





Fonte: Estadão

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