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Politica Brasil
Quarta - 09 de Maio de 2007 às 07:16
Por: Rubens de Souza

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A “revoada” de deputados, vereadores e prefeitos eleitos pelo PPS para outros partidos, principalmente o Partido da República, atraídos pelo governador Blairo Maggi, não ficará assim. A Executiva Estadual já decidiu que vai lutar para reaver os cargos, inclusive ingressando com ações na Justiça comum e eleitoral para garantir a cláusula da fidelidade partidária – aproveitando os sopros da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As estratégias para tal serão debatidas nesta quarta-feira, em Cuiabá, em reunião com a presença do secretário-geral Rubens Bueno, no plenarinho da Assembléia Legislativa.

“Os deputados que sairam são bons ex-companheiros. Que sejam felizes” – disse o vice-presidente do Diretório Regional, ex-deputado Jair Mariano, um dos principais articuladores da sigla. Tirando a ponta de ironia, Mariano destacou que os políticos que decidiram “abandonar” o PPS para ingressar em outra sigla “sabiam do bônus e também do ônus”. Ao todo, cinco deputados chamados de “fujões” correm o risco de perder seus mandatos. São eles: Sérgio Ricardo, Mauro Savi, Vagner Ramos, Roberto França e João Malheiros. Todos ingressaram no PR.

Mariano explicou que a presença de Rubens Bueno demonstra o grau de insatisfação que tomou conta da direção nacional do PPS com o episódio envolvendo o governador Maggi – o primeiro a deixar a sigla e puxar a fila para aderir a uma sigla do interesse do presidente Lula. “Foi muito doído” – comentou. No encontro será debatido como se buscar objetivamente as vagas para a sigla. Até porque, inicalmente, o pedido seria feito à direção da Assembléia Legislativa, cujo presidente é o deputado Sérgio Ricardo, um dos que são chamados de "fujões".

No entedimento do Diretório Regional do PPS as vagas pertencem ao PPS já que “os atuais "fujões" foram eleitos pelo número 23”. Caso obtenham êxito na investida, as vagas passariam a ser ocupadas pelos suplentes Devadir D'Pierre, Jesur Cassol, Maria Aparecida de Nova Xavantina e Antonio Jacob.

Na última reunião da Executiva na semana passada os líderes socialistas foram também unânimes em não aceitar a volta do deputado Sérgio Ricardo ao partido. Segundo ele, o político, ao tomar sua decisão, assumiu o ônus da perda de confiança dos integrantes da sigla. Ou seja, dificilmente conseguiria ambiente dentro do partido.

Na segunda-feira, a Executiva Municipal decidiu seguir os mesmos passos da Estadual e aprovou, por unanimidade, a proposta de pedir a cassação dos vereadores Francisco Vuolo e Helny de Paula, que seguiram para o PR na “debandada” socialista. As vagas deles passariam a ser preenchidas pelo oitavo suplente Loredil Fernandes Bispo e Zito Adrien.





Fonte: 24 Horas News

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