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Politica Brasil
Terça - 08 de Maio de 2007 às 08:54

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) comparou as acusações contra os mensaleiros e os envolvidos em investigações por corrupção nos escândalos registrados durante seu primeiro mandato às "calúnias" feitas ao arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, e a d. Helder Câmara (1909-1999), ex-arcebispo de Olinda e Recife (PE), durante o Regime Militar.

Segundo O Estado de S.Paulo, Lula disse que "passaram-se os anos e as calúnias levantadas contra essas pessoas nunca foram provadas", ao responder ao padre César Moreira, da rádio Aparecida, se "tinha feito o que devia" a respeito da maneira como o governo tratou a questão das acusações de pagamento de mesada a parlamentares para que votassem propostas de interesse do Planalto.

Lula respondeu que "o presidente da República não é policial nem tem papel de juiz" e que a Justiça vai decidir quem é ou não culpado.

Entretanto, Lula declarou que "na verdade teve muitas coisas que foram colocadas a público sem nenhuma veracidade, sem nenhuma prova, sem nenhum argumento que pudesse dizer: isso é verdadeiro".

Ao final da resposta, o presidente fez a comparação com d. Evaristo Arns e d. Helder Câmara e acrescentou que "os caluniadores não querem provas, eles só querem caluniar".

Na década de 70, d. Evaristo Arns lutou pelo fim das torturas e restabelecimento da democracia no País. Também foi um dos escritores do livro Brasil nunca mais e integrou o movimento "Tortura nunca mais".

Por causa de sua atuação política e social, d. Helder Câmara foi chamado de comunista e sofreu retaliações por parte das autoridades militares.





Fonte: Terra

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