Maggi volta dos Estados Unidos com três mudanças no secretariado
“Malheiros é um bom político, mas falta a ele poder de influenciar diretamente os demais auxiliares do Governo” – observou uma alta fonte do Governo. Em outras palavras, o deputado – que tem finesse no trato com os colegas – não conseguiu “segurar” o turbilhão de problemas que assolou a base governista. Sobretudo os interesses de parte dos deputados no tocante aos projetos referenciais, como o que trata da questão envolvendo os soldos e proventos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
A possibilidade de que seja criada no âmbito da bancada governista um bloco independente ou mesmo bolsões oposicionistas, segundo interlocutores, deixou o governador irritado. No tempo que esteve nos Estados Unidos nada avançou: pelo contrário, os riscos de uma crise estadual só não é maior em função da própria trégua parlamentar, que decidiu só encaminhar discussões referente as questões de interesse governamental com a chegada de Maggi. Até lá, tudo fica parado.
A segunda alteração acontecerá na Secretaria de Infra-Estrutura. Vilceu Marchetti deverá acompanhar Luís Antônio Pagot para o Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre. Maggi deve colocar em seu lugar o deputado estadual Dilceu Dal´Bosco (DEM), que o acompanha na viagem aos Estados Unidos. Dilceu já teria ligado para o senador Jaime Campos dos Estados Unidos para comunicar sobre o convite feito por parte do governador Maggi. Com isso, Roberto França continua deputado estadual.
Outra pasta que entrara no tabuleiro é a Secretaria de Industria e Comercio. Alexandre Furlan deixará o cargo. A pasta será entregue para o PMDB. A idéia é tentar acalmar os rebeldes da sigla – o que não será fácil. Inicialmente, o PMDB deveria ter sido contemplado com a Secretaria de Educação, entregue agora ao PT. Os peemedebistas queriam a pasta de “porteira fechada”. Perdeu” Depois, seria a Infra-Estrutura. Também não deu certo.
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