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Politica Brasil
Terça - 08 de Maio de 2007 às 07:02

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A "fábrica de dossiês, que virou um fato corriqueiro neste país, não funcionou e nem vai funcionar contra" o ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Luiz Antonio Pagot, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit). A avaliação foi feita pelo deputado federal Welington Fagundes, do PR, que foi ex-adversário político de Pagot, em entrevista para o Olhar Direto.

Segundo Fagundes, o nome de Pagot foi investigado em todas as instâncias e nada foi encontrado contra ele. Por essa razão, vaticina Fagundes, dificilmente o nome do indicado do "presidente e do governador Blairo Maggi" sofrerá algum tipo de resistência na Comissão de Infra-estrutura do Senado.

"Até hoje, só houve um precedente pela rejeição de um nome indicado pelo presidente na Comissão de Infra-estrutura, o que não vai ocorrer com o Pagot", prevê o parlamentar mato-grossense ao lembrar que serão "duas sabatinas". "Uma na comissão e outra no Plenário, apenas para cumprir a burocracia", salienta.

Fagundes admitiu que, de fato, houve um forte lobby contra a indicação de Pagot por parte de lideranças do eixo Minas Gerais-Rio-São Paulo. "O que é normal", pondera Fagundes, lembrando que o cargo de diretor geral do Dnit é "muito cobiçado por causa de sua importância estratégica".

Fagundes disse ainda que a nomeação definitiva de Luiz Antonio Pagot deverá ocorrer até o dia 30, porque a primeira sabatina deve ocorrer entre os dias 15 e 22.





Fonte: Olhar Direto

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