Governo Maggi está sem interlocutor com poder de decisão
Desde que deixou a Casa Civil par assujm a Secretaria de Educação, o principal porta-voz do governo Maggi, Luiz Antonio Pagot, saiu do processo político regional para se dedicar quase que exclusivamente à articulação de sua transferência para o Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit).
E o governo ficou acéfalo na ação política. Pagot já vive o clima de Brasília e hoje luta arduamente para confirmar sua nomeação, embora ainda tenha que passar por uma sabatina na Comissão de Infra-estrutura do Senado.
Todavia, sua transferência para o Dnit é praticamente inevitável.
Substituto de Pagot na Casa Civil, o deputado estadual João Malheiros ainda não mostrou um serviço efetivo. Aliás, seu relacionamento com os "colegas" deputados mais atrapalha do que ajuda.
Malheiros não tem condições de partir para um embate com os parlamentares federais.
Ou melhor: se reúne essas condições ainda não mostrou para que veio.
"Infelizmente, o João (Malheiros) é muito amigo dos deputados estaduais, especialmente do Riva e isso parece que tem dificultado suas ações em defesa dos projetos do Estado de modo mais firme e de acordo com os propósitos do governo", disse uma fonte da Casa Civil, que não esconde sua preocupação com a primeira grande crise política da gestão Maggi, em termos de relação instituicional com a Assembléia e com os partidos aliados, com ênfase para o PP.
Segundo a fonte, essa crise já foi gerada pela "falta de diálogo e da ausência de um interlocutor".
Embora o esforço do líder no governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi, tenham sido grandes, ressalta a mesma fonte, a articulação dos deputados "do fogo amigo" tem sido bem feita e as respostas não são no mesmo tom.

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