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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sábado - 05 de Maio de 2007 às 14:44

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Contemplado com o Ministério dos Transportes, o PR também pretende indicar cargos fora da pasta, mas, por enquanto, a maior preocupação é garantir as diretorias do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

Para a diretoria-geral, o indicado é Luiz Antônio Pagot, braço direito do governador Blairo Maggi em Mato Grosso. Maggi deixou o PPS logo após ser reeleito e migrou para o PR, do qual atualmente é presidente de honra.

Segundo Castro, a prioridade é emplacar o ex-deputado federal Miguel de Souza (PR-RO), que não se reelegeu, em alguma diretoria. A mais cobiçada é a de planejamento. “É a que faz todo o orçamento das rodovias, é uma área tecnicamente importante. Todo o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estará orçado aí”, explica o líder.

Portos

O líder do PSB na Câmara, Márcio França, desconversa sobre as intenções do partido dentro da Secretaria dos Portos, pasta a ser criada pelo governo como desmembramento do Ministério dos Transportes.

O novo órgão será comandado pela legenda com Pedro Britto, que deixou o Ministério da Integração Nacional.

Há rumores de que o partido ficaria com o controle da Companhia de Docas do Estado de SP (Codesp), órgão que controla o porto de Santos, o mais importante do país, responsável por 35% da estrutura de portos. Atualmente, a presidência da Codesp é do Partido da República (PR).

Questionado, França despista. Diz apenas que “pressupõe-se” que a companhia fique com membros do partido. Mas não poupa críticas à gestão dos portos.

“A Companhia Docas tem um modelo político-partidário. Tem presidente e três diretores em cada estado distribuídos por partidos. O Rio tem quatro diretores. Com cada partido indicando um nome, não pode dar coisa boa”, disse.

Segundo ele, os números demonstram os problemas de gestão. “Somados, os portos no Brasil gastaram 23% do orçamento em 2006. O de Santos gastou 11%. Imagine a frustração do governo”.

O líder defende que o governo distribua os cargos no segundo escalão de acordo com o tamanho das bancadas na base. Pelos cálculos de França, o PSB deveria ficar com 25% a 28% das indicações. Um dos espaços cobiçados seria o Banco do Nordeste. Ele não nega, nem confirma.

“Seria uma deferência importante”, diz, relacionando a possível indicação com o fato de o partido ter eleito no Nordeste os governadores de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará, região onde Lula teve seu melhor desempenho nas eleições para o segundo mandato. Nos nove estados, o presidente superou os 60% dos votos válidos. Em 2002, conseguiu isso em apenas três.





Fonte: G1

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