PP está sendo empurrado para fora, afirma Maksuês
"Tenho conversado com os prefeitos, vereadores e demais membros do partido e sinto que a maioria se sente desrespeitada. Isso acaba nos empurrando para fora do governo. Não somos nós que estamos provocando um rompimento", afirmou Maksuês, ao engrossar o coro do deputado José Riva, que afirma que a sigla deveria receber maior atenção do Palácio Paiaguás, principalmente por ter eleito uma das maiores bancadas na Assembléia, dois deputados federais e centenas de vereadores.
Maksuês espera convocar a bancada do PP na Assembléia para discutir o rompimento na semana que vem. O partido conta com também com Airton Rondina, o Português, José Riva e Campos Neto. Durante o último encontro da sigla realizado há duas semanas, apenas este último demonstrou resistência em acatar a sugestão de migrar para a oposição ao governo.
"O PP tem que ter o seu devido valor. A maioria vive um sentimento de total desrespeito", completa Maksuês. O partido já abriu mão de indicar novos filiados para cargos de nomeação política no governo. Apenas o presidente estadual da sigla, Chico Daltro, permanece no staff, já que é secretário de Estado de Ciência e Tecnologia.
Riva e Maksuês alegam ter dificuldade para entrar em contato com secretários de Estado quando precisam. A queda-de-braço tem sido agravada pela insistência de Maksuês em aprovar reajuste salarial para militares. Riva é autor do projeto que destina 30% dos recursos do Fethab aos municípios. Atualmente, apenas Carlos Avalone (PSDB) é o único entre os 24 deputados estaduais que não integra a base governista.
Comentários