AL discute sobre síndrome de Down nesta 2ª

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (sem partido), realiza nesta segunda-feira (7), às 14 horas, no Auditório Renê Barbour, audiência pública com objetivo de debater políticas públicas de apoio aos portadores de síndrome de Down. O parlamentar defende a ampliação das discussões para que sejam encontrados mecanismos que possibilitem a inclusão social e o processo sócio-educativo dos portadores na sociedade.

“Infelizmente ainda vivemos numa cultura fotográfica, onde a principal restrição é bem caracterizada quando alguém é portador de um estigma (com a face diferente), e acaba tendo seu acesso limitado. Queremos inibir essa ação simplesmente discriminatória e promover a igualdade entre as pessoas”, justificou Sérgio Ricardo.

De acordo com o deputado, esse tipo de comportamento se caracteriza porque o preconceito está inserido não só na inconsciência, mas, também, na consciência do ser humano e resulta em conflitos sociais onde o valor da igualdade é desrespeitado. “Nossa obrigação é buscar os meios de promover o bem comum e a irmandade. Ter ou não ter alguma deficiência em nada difere as pessoas, se levarmos em consideração os valores de cada um”, explicou o presidente da AL.

A proposta do parlamentar é a de somar esforços no sentido de juntos, Poder Legislativo e sociedade civil organizada, poderem oferecer aos portadores da síndrome atendimento assistencial de qualidade, uma pesquisa clínica adequada, ensino profissional especializado para um conseqüente fortalecimento dos componentes físicos e intelectuais.“Todos merecem viver em condições dignas e de vida saudável. Tenho certeza que podemos melhorar essa co-relação família - portador e sociedade” declara Sérgio Ricardo.

A DESCOBERTA - A síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down. O médico inglês foi o responsável por descrever as características da síndrome o que acabou lhe conferindo o próprio nome ‘Down’. A síndrome de Down consiste numa alteração genética, que ocorre durante a divisão celular do embrião. O indivíduo portador possui 47 cromossomos (e não 46), sendo o cromossomo extra ligado ao par 21, e por isso, a síndrome é também conhecida como a Trissomia 21.