Silval mantém 15 apadrinhados na Assembléia
Até dezembro do ano passado, quando presidia a Assembléia, o peemedebista empregava mais de 100 pessoas. Com a renúncia do cargo de deputado para virar vice-governador, não teve mais a mesma estrutura em seu gabinete no Palácio Paiaguás. Passou a bater duro junto à Mesa Diretora, presidida pelo sucessor Sérgio Ricardo. Conseguiu, então, manter alguns apadrinhados e cabos eleitorais com salários entre R$ 800 e R$ 3,2 mil.
Silval Barbosa não é o único que, mesmo sem atuar com deputado, mantém estrutura na Assembléia, que movimenta um duodécimo mensal de R$ 13 milhões. O ex-parlamentar Renê Barbour (PR), um dos maiores pecuaristas do país, conta até com gabinete, com direito a assessores. O secretário-chefe da Casa Civil, deputado licenciado João Malheiros, não abriu mão dos cargos para desespero e incomodação de Wagner Ramos, que o substitui. O mesmo acontece com o titular Gilmar Fabris, que saiu de licença médica como estratégia para abrir espaço ao suplente Roberto França.
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