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Politica Brasil
Sexta - 04 de Maio de 2007 às 07:56
Por: Téo Meneses

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A máfia dos sanguessugas deu origem a outro escândalo: o dossiêgate, que estourou no dia 15 de setembro do ano passado, com a prisão de pessoas ligadas a Luiz Antônio Trevisan Vedoin e que negociavam com o PT supostas denúncias contra dirigentes do PSDB a poucos dias da campanha eleitoral.

O suposto dossiê se resumia a cópias de fotos, um DVD e uma cópia de vídeo que mostram tucanos participando de entregas de ambulâncias compradas junto à Planam. Entre eles está o governador de São Paulo José Serra (PSDB), então principal adversário do senador Aloízio Mercadante (PT-SP).

As denúncias seriam vendidas ao PT pelo empreiteiro mato-grossense Valdebran Padilha, que foi preso no dia 15 de setembro no Hotel Ibis, em São Paulo, juntamente com o ex-policial Gedimar Passos. Eles aguardavam o material apreendido na noite anterior com o tio de Luiz Antônio, Paulo Roberto Dalcol Trevisan, minutos antes deste embarcar de Mato Grosso para São Paulo.

O dossiê tinha como objetivo prejudicar José Serra na campanha ao governo de São Paulo. Provocou a queda de diversas pessoas ligadas ao presidente Lula, como Ricardo Berzoini (presidente do PT), Oswaldo Bargas (coordenador do programa de governo da campanha presidencial) e Jorge Lorenzetti (analista de risco da campanha de Lula). Todos eles participaram da negociação que custaria R$ 1,7 milhão.





Fonte: Gazeta Digital

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