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Politica Brasil
Sexta - 04 de Maio de 2007 às 07:55
Por: Téo Meneses

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O escândalo conhecido como "máfia das sanguessugas" estourou há exatamente um ano, porém, nenhuma pessoa foi punida até o momento por causa da ligação com o esquema de superfaturamento de preço de ambulâncias compradas com recursos públicos. Nem a Polícia Federal sabe quando o caso será encerrado, já que maior parte da investigação ainda está na fase inicial, ou seja, instrução dos mais de 100 inquéritos que apuram envolvimento de políticos de diversos estados com fraudes de licitações chefiadas pela família Vedoin.

Até o momento, apenas 34 políticos, entre deputados, senadores e ex-parlamentares foram indiciados pela Polícia Federal num dos maiores escândalos políticos do país. Inicialmente, o empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin acusou 81 congressistas de envolvimento com a máfia. Sócio-proprietário da Planam, ele era o principal operador do pagamento de propina para que parlamentares direcionassem emendas para compras de ambulâncias. Outros nove ex-deputados foram incluídos posteriormente na lista, assim como dezenas de assessores.

Os indiciamentos não significam que essas pessoas serão punidas. Dependem da Justiça aceitar ou não os indícios levantados durante as diligências da PF e que constam nos inquéritos policiais. Não há prazo para que a Justiça se pronuncie, pois ainda não recebeu todos as peças.

Apesar de não ter resultado ainda nenhuma punição, o escândalo já produziu muitos efeitos na vida política nacional e no cotidiano dos envolvidos. Entre os denunciados, 67 foram acusados de envolvimento com a máfia pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada na Câmara e no Senado.

Todos os políticos alvos da denúncia de Luiz Antônio foram também denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF).





Fonte: Gazeta Digital

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