Deputado Clodovil volta a bater boca na Câmara
"Se a senhora quer falar, eu deixo". Acontece que já estava iniciada a ordem do dia e, nesse período, não é permitido aparte. Como Cida permanecia muito agitada, Clodovil espetou: "Desculpe-me, mas as pessoas fazem tudo para serem notícia e não é assim que a gente é notícia. Eu cresci enfeitando as mulheres. Tenho consciência disso, foi só por isso que eu cheguei onde eu cheguei. Agradar a todos é impossível. Se Jesus não agradou, por que eu, um pobre mortal, agradaria a todos?".
Em seguida, o deputado disse que não poderia dizer que uma moça que vai fazer filme pornô pode servir de referência na televisão.
Cida voltou à carga. "Mas dizer que todas ficaram ordinárias?" Foi interrompida por Nárcio, que a aconselhou a conversar depois com o colega. Clodovil então disse que estava ali para dar apoio a todo mundo. Cida não se conteve: "Eu tenho meu próprio apoio. Eu luto pelo meu direito".
Clodovil: "De qualquer maneira, todo mundo sabe que eu luto pelas mulheres. Mas há mulheres de todos os tipos, como há homens de todos os tipos. Quando eu me percebi homossexual, eu parei e olhei para a direita vi os travestis que vilipendiavam as mulheres. Em nome da beleza, que é Deus, viraram para lá. E deste lado esquerdo estavam Leonardo da Vinci Garcia Lorca, Santos Dumont. Eu virei para a esquerda. A senhora vire para o lado que quiser. Eu jamais vilipendiaria o nome das mulheres".
Essas palavras deixaram Cida mais irritada. "Tenho direito a resposta". Clodovil a provocou. Chamou-a para seu programa na TV "A senhora tem uma hora de graça, aos domingos, sem pagar nada" Fora do microfone, a deputada berrou: "Estou sendo atacada". Clodovil replicou: "A senhora me ataca quando a senhora quiser, isso é um direito seu".
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