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Politica Brasil
Quinta - 03 de Maio de 2007 às 13:08

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A indicação do próximo presidente do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibam) já motivo de uma disputa entre as ministras Dilma Rousseff (Casa Civil) e Maraina Silva (Meio Ambiente). Dilma quer a presidência do Ibama para Norma Villela, atual gerente do Departamento de Meio Ambiente de Furnas. Marina tenta emplacar o nome do ex-deputado distrital Chico Floresta, um dos fundadores do PT no Distrito Federal.

O promotor de Justiça de Mato Grosso Marcos Machado, ex-secretário de Meio Ambiente, não deve assumir a pasta, conforme chegou a ser especulado na mídia, a convite de Marina Silva, segundo fontes muitos próximas a ele.

Marina Silva, anunciou nesta quinta-feira que seu atual chefe de gabinete, Bazileu Alves Margarino Neto, assume interinamente a presidência do Ibama. A ministra também anunciou que João Paulo Capobianco, atual secretário-executivo do Ministério, passa a assumir, também interinamente, a presidência do Instituto Chico Mendes, de Conservação e Biodiversidade.

Ao apresentar os nomes, em entrevista coletiva, Marina Silva negou que a interinidade de Bazileu e Capobianco esteja relacionada com o choque político entre ela e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo Marina "tudo foi pensado e planejado".

"Em hipótese alguma e em nenhum momento houve qualquer dificuldade de composição da equipe. Não há choque. Inclusive mandei ontem (quarta) os nomes (dos interinos) para a Casa Civil e hoje já saiu no Diário Oficial. Está tudo sendo em tempo recorde", afirmou Marina. Segundo ela, não ficou estabelecido prazo determinado para a interinidade dos dois, mas os três estabeleceram prazos pessoais para que façam a transição em até 90 dias.

Ao ser anunciado presidente do Ibama, Bazileu informou que ainda nesta quinta pedirá ao consórcio formado pela Odebrecht e Furnas novos esclarecimentos sobre os problemas detectados na região do Rio Madeira. Ele disse que não há prazo estabelecido pelo Ibama para que seja concedida licença ambiental para a construção das usinas de Santo Antonio e Jirau.

As hidrelétricas estão previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem reclamado da lentidão na liberação de concessões para as obras consideradas vitais para o desenvolvimento do País.

A demissão coletiva de seis dos sete diretores do Ibama, gerou descontentamento com a divisão da autarquia e também da saída do presidente, Marcus Barros, obrigou a Marina Silva, a correr na busca de um substituto para gerir o órgão. A escolha, porém, está esbarrando no choque de Marina com Dilma Rousseff, nos bastidores.





Fonte: ABr

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