Futuro secretário da Seduc troca adjunto financeiro
Embora o PT não tenha emplacado a verticalização na Seduc em função da permanência de Ezequiel Ângelo da Fonseca em uma das secretarias-adjuntas, a legenda marca “território” ao se posicionar sobre a área que de fato administrará a maior detentora de recursos entre no organograma estadual. A Seduc apresenta um orçamento de aproximadamente R$ 740 milhões este ano.
A secretaria-adjunta de Gestão de Pessoas será ocupada por Vera Araújo. Hoje, a secretaria é liderada por Osvaldo Sobrinho. Já a secretaria-adjunta de Estrutura Física permanecerá sob as rédeas de Ezequiel Ângelo da Fonseca, a pedido do atual secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot.
Braço-direito de Ságuas Moraes na Assembléia Legislativa, Ioris despontará na Seduc com a missão particular de encontrar mecanismos para otimizar os recursos da Pasta e ampliar o poder de investimentos. Ioris exerceu a função de secretário de Planejamento no primeiro mandato de prefeito exercido por Ságuas em Juína, de 1997 a 2000. Reeleito, Ságuas remanejou o membro do staff local para a Secretaria de Finanças, onde permaneceu por dois anos, depois migrando para o posto na AL.
O assessor é descrito por Ságuas como um homem de “grandes feitos”, ao apontar Ioris como grande responsável por um aumento superior a 200% na arrecadação do município de Juína em quatro anos. O deputado licenciado relata que em 1997, ao assumir a prefeitura, o recolhimento de tributos rendia aos cofres locais R$ 680 mil ao mês, montante elevado para R$ 2,1 milhões em 2001.
Em paralelo, o plano de quitação das dívidas da prefeitura junto a fornecedores resultou na amortização do bolo de R$ 800 mil em cinco anos de mandato. “A secretaria-adjunta é um cargo técnico de orçamento e gestão. Por isso, ele é plenamente habilitado para a nova função”, defende Ságuas. (JS)
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