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Nascido no dia 5 de maio de 1865, em Mimoso (MT), o marechal Rondon foi nomeado em 1907, quando ocupava o posto de major do corpo de engenheiros militares, chefe da comissão que construiu a linha telegráfica de Cuiabá até Santo Antonio do Madeira - a primeira a alcançar a região amazônica -, que foi denominada "Comissão Rondon". Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915, época em que estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que, juntamente com o desbravamento e a integração telegráfica feita por Rondon, ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia. Com a Comissão Rondon, o então major realizou várias expedições, cujo objetivo era explorar a região Amazônica.
Em 1910, o marechal Rondon organizou e passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios e, de maio de 1913 a maio de 1914, realizou mais uma expedição, desta vez em conjunto com o ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt. Rondon é citado por historiadores como pesquisador, desbravador de terras, indigenista e realizador de obras importantes para o país, como linhas telegráficas e mapeamentos de terrenos. Ficou conhecido também por ter mantido relações cordiais com os índios.
Entre outras ações, Rondon cursou Matemática e Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra e teve participação nos movimentos abolicionista e republicano. De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororo e Terena) e bisavó paterna (Guaná), Rondon tornou-se órfão aos dois anos de idade, tendo sido criado pelos avós até os sete anos. Depois, viveu com um tio em Cuiabá, onde iniciou seus estudos, tornou-se professor primário aos 16 anos, ingressou na carreira militar como soldado e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se matriculou, em 1883, na Escola Militar.
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