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Internacional
Segunda - 30 de Abril de 2007 às 22:37

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Cuba se prepara para celebrar nesta terça-feira o feriado do dia 1º de maio com uma mobilização cuja participação estimada é entre 6 milhões e 7 milhões de pessoas em diversos atos públicos em todo o país. Ainda é incerto o reaparecimento em público do líder cubano Fidel Castro na manifestação central na Praça da Revolução, nove meses após ter passado o poder temporariamente para seu irmão, Raúl.

O jornal "Granma" publicou nesta segunda-feira uma convocação para a celebração. "O dia 1º de maio, pela pátria e contra o terrorismo, será uma nova jornada histórica de combate de nosso povo. Praças e ruas ficarão repletas da alegria da revolução e do compromisso com o futuro" no Dia dos Trabalhadores, diz o jornal, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba.

Cuba espera uma das datas de comemorações mais populares de seu calendário com a atenção focada no possível reaparecimento de Fidel, que delegou provisoriamente o poder há nove meses a Raúl Castro, após sofrer uma cirurgia intestinal de emergência.

Fidel, 80, não aparece em público desde 26 de julho de 2006 e é visto apenas em vídeos e fotos.

Fidel

O presidente convocou a mobilização de 1º de maio, em seu último editorial do Granma, em 11 de abril, quando acusou os Estados Unidos de planejar a libertação de Luis Posada Carriles, acusado de terrorismo por Cuba.

"Penso que o próximo 1º de maio seria o dia ideal para que nosso povo, com um mínimo de gasto em combustíveis e meios de transporte, exteriorize seus sentimentos aos trabalhadores e pobres do mundo", escreveu.

Em Cuba, declarações do governo reafirmam a recuperação da saúde de Fidel sem confirmar nem descartar sua participação no ato.

"É possível que estará presente e é possível que não esteja", disse o ministro da Economia, José Luis Rodríguez. Também o chefe do Parlamento, Ricardo Alarcón, evitou confirmar a participação do cubano e pareceu sugerir uma aparição televisionada.

"Não tenho nenhuma confirmação nem informação de que [Fidel] possa estar presente", disse Salvador Valdés, secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba. A presença de Raúl Castro também não foi confirmada.

O ato em Havana começará às 8h (9h de Brasília) locais com a participação esperada de milhares de pessoas e mais de 1.300 convidados de 69 países.





Fonte: Ansa

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