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Politica Brasil
Sexta - 12 de Abril de 2013 às 08:13

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À frente da campanha de mobilização contra a aprovação da PEC 37, o procurador-geral de justiça Paulo Prado questiona que caso o Ministério Público Estadual (MPE) tenha excluído o direito de fazer investigações criminais, qual órgão poderá movimentar tanto o cenário político como hoje é feito. 

Ex-diretor do Grupo Especial de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco), Prado lembra que a instituição é uma das grandes responsáveis por atuar na investigação de crimes contra o erário público, como a recente operação Assepsia, que prendeu quatro pessoas que tentaram comprar decisão judicial para favorecer traficantes. 

“Nós reconhecemos a importância da polícia dentro do cenário brasileiro. E também, que se o Ministério Público não pudesse investigar quem iria movimentar tanto o cenário político brasileiro?”, indaga. 

Hoje, ocorrerá um ato público na capital, na sede das promotorias de justiça, na tentativa do MP de obter o apoio da população na luta pela derrubada da PEC. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) e até mesmo o prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB), já se posicionaram em favor do MP. 

“O Gaeco do Estado bateu recorde de apreensão de drogas. Na última operação foram presos até membros do PCC. A população não pode desejar que toda essa força seja arrancada”, defendeu Prado. 

A PEC 37 atende à proposta de inclusão de um parágrafo ao artigo 144 da Constituição Federal que fala sobre a organização da Segurança Pública no Brasil. No novo trecho constaria a exclusividade das polícias judiciárias Federal e Civil na investigação das infrações penais. (PV) 





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