Oito governadores cortam secretarias
Outras duas reduções expressivas ocorreram no Distrito Federal, onde José Roberto Arruda (DEM) diminuiu de 36 para 16 as secretarias, e no Maranhão, onde Jackson Lago (PDT) reduziu de 53 para 33.
Também cortaram vagas no primeiro escalão os governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB), de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Sergipe, Marcelo Deda (PT).
No Rio de Janeiro, Cabral reduziu de 31 para 19 secretarias, segundo a assessoria de imprensa do governo. No Ceará, eram 26 e agora são 21. A estrutura de 15 secretarias no governo anterior de Mato Grosso do Sul tem 11 no governo atual. Em Sergipe, Déda diminuiu de 29 para 25 pastas. Já Cunha Lima cortou duas na Paraíba (de 19 para 17).
Dos oito que cortaram pastas, somente um, Cássio Cunha Lima (Paraíba), faz parte do grupo dos 14 governadores reeleitos.
Para o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e da PUC-SP e especialista em gestão pública, Fernando Abrucio, é uma tendência até normal.
“Quem foi eleito agora tem um fôlego político maior e pode fazer mais mudanças. Quem foi reeleito sabe que o segundo mandato é mais difícil do que o primeiro. Portanto, a tendência é ele tentar aumentar sua base política”, disse Abrucio ao G1.
Nos estados do Amazonas (27), de Roraima (16) e de Goiás (34), as assessorias informaram que o número de pastas permanece o mesmo.
No Acre, a assessoria não comunicou se houve redução e o número de exato de secretarias -o governo de Binho Marques (PT) conta com 45 gestores, entre secretarias e outros órgãos que têm nomeação feita pelo governador.
Em Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Roraima e São Paulo, são informados os dois que governaram o estado entre 2003 e 2006.
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