Sob Maggi, gastos são elevados, mesmo com contingenciamento
A matemática é simples. Para contentar os poderes e evitar crises, o governador Blairo Maggi colocou na mesa de discussão e inseriu nas Leis Orçamentárias, um dispositivo, um gatilho, que toda vez que a arrecadação cresce, aumenta-se na mesma proporção o repasse dos poderes.
Em tese com a crise financeira, os repasses deveriam cair e não aumentar, só que a crise financeira está sob a previsão de crescimento e não sobre o realizado. O Estado previu arrecadar em 2006, R$ 6 bilhões e isso efetivamente se tornou uma realidade, disparando o volume de recursos a serem repassados aos poderes.
Por outro lado, nos casos do Tribunal de Justiça e do Ministério Público, a necessidade da interiorização dos serviços para os municípios eleva o gasto, pois tratam-se de estruturas físicas como comarcas e promotorias e de pessoal também, juízes, promotores, auxiliares, agentes, oficiais de justiça. Essas despesas aumentam então as do Estado em termos de seg
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