Poderes gastam R$ 158 mi a mais
Enquanto o Executivo se esforçou para economizar recursos da ordem de R$ 307,7 milhões em relação as suas despesas do ano de 2006, os demais Poderes fizeram a farra, e em média gastaram 6,6% a mais entre o previsto e o realizado (2006) e até 16,03% se comparar os gastos de 2006 com o ano de 2005, aonde a crise econômica foi mais acentuada.
Em que pese parecerem percentuais mínimos, em relação a uma despesa de R$ 5,7 bilhões os valores se tornaram excessivamente dispendiosos, chegando a quase R$ 1 bilhão, ou 13,9366%.
Este desequilíbrio entre receita e despesa, tem provocado discussões intermináveis dentro da própria Assembléia Legislativa que neste ano iniciou uma nova legislatura com 14 deputados novos que constantemente reclamam e apontam o excessivo gasto dos poderes constituídos, principalmente do Legislativo e do Tribunal de Contas.
Mesmo assim um número chama a atenção entre os Poderes, o resultado dos gastos do MP, sob comando do procurador-geral Paulo Prado, que cresceram de 2005 para 2006, 37,5%, ou seja, a instituição que consumiu R$ 93,8 milhões em 2005, no ano passado consumiu R$ 129 milhões, ou seja, R$ 35,2 milhões a mais, em que pese as justificativas de que somente no interior do Estado mais de 20 Promotorias Públicas estejam sendo instaladas e implantadas.
O único número negativo foi em relação ao desempenho do Estado que estipulou despesas da ordem de R$ 6 bilhões mais gastou R$ 5,7 bilhões, ou R$ 340,9 milhões a menor que representam a economia do Executivo aliada com a falta de capacidade de arrecadar impostos.
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