OAB de Tangará da Serra contesta Ministério Público
De acordo com o presidente da Subseção da OAB, James Leonardo Ávila, o esclarecimento partiu de um pedido dos advogados de defesa e membros da Ordem que acompanham o desenrolar do processo. “A OAB tem como princípio não discutir os processos através da mídia, mas certas situações nós devemos contestar, como esta que o promotor coloca que os advogados estão trabalhando com o objetivo de tumultuar o processo. Pelo contrário. O interessante para eles seria realizar o júri para inocentar seus clientes. Pois o único jeito de liberar os réus seria com a realização do Tribunal do Júri”, critica.
Com relação aos vários pedidos da defesa para exumação do corpo, o presidente contesta que esta seria imprescindível para esclarecimento de dúvidas. “Não vejo o porque desses advogados, membros da Ordem, estarem tumultuando o processo. Pelo que eles me passaram é imprescindível a exumação do corpo, porque é um trabalho que deveria ter sido realizado de forma correta, no começo”, ressaltando que o promotor foi infeliz em declaração. “Ele tem o desejo de promover rápido este processo, só que quem decide não é ele e sim a juíza. Ele mesmo alega que desde o início está sendo feito o pedido de exumação e se tivessem atendido no começo não estaria acontecendo isso agora”.
Quanto a atitude da Subseção da OAB quanto a este caso, Ávila afirma que a intenção era apenas de esclarecer. “A OAB não vai aceitar este tipo de ataque aos profissionais conceituados. Queremos apenas esclarecer que as formas como ele colocou aparenta que os advogados querem proteger pessoas criminosas e o que sabemos é que as pessoas são criminosas somente depois de julgadas e condenadas”, finaliza.
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