Deputado denuncia ação de pistolagem de PMs
Ele conta que foi procurado pelas vítimas e que agora levará o caso ao conhecimento do secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, e também do comandante-geral da PM, coronel Adaildon Evaristo de Moraes Costa. "Exigo providências contra os policiais infratores".
De acordo com Daltinho, os PMs retiraram os moradores à base da truculência, jogaram gasolina e queimaram as casas e pertences, inclusive roupas dos agricultores. “O senhor Jonas, conhecido como Mão Branca, foi pendurado numa árvore de cabeça para baixo e depois asfixiado com uma sacola de plástico sobre sua cabeça e pescoço. Passou muito mal e quase morreu asfixiado”, denunciou o parlamentar
Daltinho disse também que o pastor evangélico Adão Fernandes foi algemado e permaneceu preso por seis dias e sua esposa Marli de Oliveira sofreu hemorragia traumatizada pela violência sofrida pelo marido. Segundo Daltinho, "os agricultores são interpelados com perguntas pelos policiais, e quando começam a responder são agredidos com tapas na cara e aos gritos são ameaçados".
Na lista de policiais denunciados ao deputado pelos agricultores estão o major Tadeu e o primeiro-tenente Sílvio. "Ele (Sílvio) é o que tortura as pessoas, segundo as denúncias que recebi”, enfatizou o deputado, para quem, "a ação policial, além de ilegal, posto que não atende a nenhuma medida judicial, é extremamente suspeita”.
Daltinho observa que, “ao atuar afrontando a lei, os PMs descambaram para o crime de pistolagem e, vestidos farda, mancham a honra e o nome da corporação”, alertou. Diz também que “de maneira muito suspeita os policiais ficam acampados na Fazenda Bordon, vizinha da área na qual os moradores estão sendo vítimas da barbárie policial”.
“Mato Grosso não é Estado sem lei, no qual manda o poder do dinheiro e da bandidagem fardada, que não pode continuar infiltrada nas tropas pagas com o dinheiro público para espancar, torturar e humilhar trabalhadores e pais de famílias”, denunciou Daltinho.
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