Lula vai ao Chile buscando novos aliados
Convencido de que é preciso acenar para a conciliação, Lula fará um pronunciamento diplomático no qual vai mencionar até mesmo o Banco do Sul - alvo de ruidosas divergências entre Brasil, Bolívia e Venezuela - ao admitir que a região precisa de fontes inovadoras de financiamento. Afirmará, porém, que antes disso é necessário aprofundar o processo de integração na área de infra-estrutura - já iniciada, no seu diagnóstico, com a construção de estradas, pontes e hidrelétricas - e fixar normas e critérios comuns de financiamento.
Na prática, Lula não recuou de sua posição anterior: acha que não pode aceitar um "prato feito" antes de discutir melhor o tema. Avalia que é preciso concentrar esforços para a harmonização dos interesses do Mercosul e da União Sul-Americana de Nações. Não quer, no entanto, sair do encontro com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, dando a impressão de que deseja se livrar dos tradicionais parceiros. As informações são de O Estado de S.Paulo.
Comentários