Prefeito de Rondonópolis, Sachetti, inicia diálogo com amarelinhos, mas impasse persiste
Durante a reunião os amarelinhos pediram o retorno da produtividade, alegando que o está previsto em lei. Mas a Procuradoria do Município manteve a avaliação de que o pagamento é indevido e ilegal.
Adilton Sachetti definiu medidas visando esclarecer as funções destes profissionais e, só após isso, estabelecer os salários e suas devidas gratificações.
“De acordo com o orçamento municipal não é possível gastar R$ 129 mil com o que deveria custar R$ 28 mil aos cofres públicos, não posso ser negligente, e a sociedade não pode pagar por isso”, disse Sachetti.
Já os “amarelinhos” dizem que o pagamento da produtividade está previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Salários estabelecido (PCCS) em 2000. “Estamos enquadrados na categoria de fiscais, então queremos receber de acordo com o que diz o PCCS para a categoria. Se outros fiscais recebem produtividade, nós também devemos receber”, disse Orozino Roberto.
Início
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, esta primeira reunião foi realizada apenas para que os dois lados expor suas posições. Por sugestão dos vereadores, foi formada uma comissão que se reunirá amanhã (26) para estabelecer uma proposta que será apresentada ao prefeito.
Sachetti deixou claro que uma decisão será tomada, de maneira a não prejudicar a categoria, nem a sociedade.
“Depois que essa comissão se reunir, vamos analisar a proposta e decidir por aquilo que melhor se encaixar às condições econômicas do município, sem prejudicar os profissionais, nem a população”, ressaltou o prefeito.
Comentários