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Politica Brasil
Terça - 24 de Abril de 2007 às 16:11

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O governador Blairo Maggi decidiu partir para o embate com os deputados, convocou o seu secretário-chefe da Casa Civil, João Malheiros, para o trabalho de articulação e ordenou que os projetos que tratam da carreira e salário dos militares sejam votados na sessão vespertina desta terça, inclusive sem emendas, assim como o veto ao projeto do deputado José Riva, que transfere 30% do Fethab aos municípios.

É a primeira vez nesta gestão Maggi que o Executivo e o Legislativo sinalizam para confronto. Assim que recebeu a incumbência, Malheiros começou a "disparar" telefonema para os parlamentares. Na prática, todos os 24 deputados são considerados da base aliada, mas alguns resolveram se rebelar. Argumentam que o governo não pode ser radical, ao ponto de não aceitar emendas aos projetos e, por isso, querem derrubar as mensagens.

Maggi disse ao secretário Malheiros que agora quer saber quem é quem na Assembléia, numa demonstração clara de que deseja distinguir aliados fiéis daqueles que se posicionam a favor do governo, mas, no final, acabam agindo com conspiração. Maggi deixou o "pepino" na mão de Malheiros, transmitiu o cargo para o seu vice Silval Barbosa e viaja ainda nesta terça para os Estados Unidos. Ficará 15 dias fora. Malheiros passou a negociar com cada deputado. Com alguns já fechou acordo mediante até promessa de cargos na estrutura da máquina estatal.

O governador decidiu encarar a rebeldia de alguns deputados, após receber recado de que as três mensagens sobre salário e promoções dos militares seriam emendadas. Maggi não aceita mudanças. Quer aprovação dos projetos originais. O projeto 5A fixa o subsídio dos oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros Militar. O 5B define o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar e, o projeto 5C trata do efetivo da PM.

Outra polêmica diz respeito ao veto do governador ao projeto do deputado Riva. Maggi argumenta que não tem como destinar 30% do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para as prefeituras, sob pena de inviabilizar as obras. Convencidos por Riva, alguns deputados vão insistir na derrubada do veto do Executivo por entender que é viável, sim, transferir fatia dos recursos do Fundo aos municípios.





Fonte: RD News

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