Lideranças de MT mostram a ministro critérios dúvidosos para criar reservas indígenas
Os mato-grossenses expuseram ao ministro as inviabilidades sócio-econômicas promovidas com os critérios duvidosos nas criações de reservas indígenas. “Senti que novos rumos serão tomados com relação a esta questão. O ministro nos explicou que tratará deste assunto com serenidade e que vai pontuar as reivindicações a exemplo de Colniza, Suia Missu”, explicou o deputado José Riva (PP).
Uma das principais reivindicações da comitiva é a participação plural dos poderes. As reivindicações constantes da carta apontam para a participação do Executivo, Legislativo e Judiciário, municipais, estaduais e federais, além dos órgãos representativos da sociedade civil organizada, inclusive as entidades que congregam a classe produtora rural e os empregados do campo. As áreas indígenas cujos processos já se encontram finalizados, devem ser demarcadas com a maior brevidade, com a colocação de marcos e, se possível, de cercas divisórias, a fim de evitar dúvidas e conflitos que tanto têm martirizado tutelados e não tutelados; cancelamento do protocolo firmado em agosto de 1990 pela Procuradoria Geral da República e ABA (Associação Brasileira de Antropologia), permitindo assim a participação multidisciplinar nas discussões, entre outros. “Os índios mato-grossenses e brasileiros não necessitam de mais terras. Eles carecem de respeito e atitudes corretas que lhes proporcionem melhor qualidade de vida, através de cuidados especiais nas áreas de educação e saúde, além de condições dignas de trabalho e produção”, declarou Riva, através da assessoria
O ministro Genro deve tratar do assunto com o presidente da Funai, Márcio Meira e o secretário de Segurança Nacional, Luiz Fernando Corrêa e, posteriormente, terá novo encontro com as lideranças de Mato Grosso.
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