Blairo Maggi viaja quarta-feira para EUA levando crise em sua bagagem
A bagagem governamental será embarcada repleta de crise. A principal delas é institucional, ou seja com sua base aliada que demonstra descontentamento com as últimas atitudes de Blairo Maggi, como a de dar para o PT do deputado estadual Saguas Moraes o comando da Secretaria de Educação do Estado, que conta com o maior orçamento de Mato Grosso, mais de R$ 700 milhões. A base reclama que o PT nunca apoiou o governo e não merecia ser contemplado da forma como foi.
Mas a crise não se restringe apenas aos aliados que ameaçam até promover um bloco de oposição na Assembléia Legislativa. Atinge também e, com proporções preocupantes, a Polícia Militar. É que nesta segunda-feira o governo resolveu tirar da pauta de votação da Assembléia Legislativa o projeto de lei instituía aumento salarial apenas para os oficiais da corporação. Tudo porque os deputados, em queda de braço com o governo anunciaram que fariam emendas visando, principalmente, conceder aumento a praças, cabos e sargentos, os agentes que estão nas ruas brigando contra a bandidagem.
Outro problema que o governador estará deixando para seu vice, Silval Barbosa, guindado a condição de bombeiro é com relação a decisão do PDT em deixar a base aliada. Otaviano Pivetta, sempre tido como homem de confiança do governador, anunciou que não fará mais parte da base, que vai ser oposição e iniciar conversações com outros partidos para formar um bloco de oposição.
O governador Blairo Maggi só retorna da viagem aos Estados Unidos no dia 10 de maio. Até lá terá de tentar resolver alguns problemas via celular ou então confiar no bombeiro Silval Barbosa para apagar o incêndio e evitar que a nau vá a deriva.
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