Governador não deve nomear mais Silval na Sinfra
Mesmo com atuação mais técnica que política, Maggi conseguiu atrair para a administração quase todos os partidos. O último foi o PT, que se reúne na sexta (27) para oficializar a indicação do nome do deputado Ságuas Moraes à Educação.
Integram o governo o PR, PMDB, PTB, PP, PSB, PPS, DEM, PDT e, agora, o PT, além de várias legendas nanicas. Somente o PSDB não compõe a gestão estadual, apesar de, na Assembléia, os seus dois deputados (Chica Nunes e Carlos Avalone) atuarem como aliados.
Nestes quatro anos e quatro meses de goverrno, Maggi já promoveu mudanças em quase todas as secretarias. Para ampliar o arco de alianças resolveu abrir o primeiro escalão para contemplar aliados que estão na bronca, como o PMDB. Adiantou que, se necessário, contemplará a sigla peemedebista até com três secretarias.
Como as articulações visando os pleitos de 2008 e 2010 já começaram, o governo usa os cargos como trunfo para "amarrar" aliados e partidos. Mesmo assim, o PP do deputado José Riva e o DEM dos senadores Jaime Campos e Jonas Pinheiro sinalizam para ruptura. Sonham com projetos políticos para as eleições gerais fora do grupo de Maggi.
Sob comando de um orçamento anual de R$ 6 bilhões, Blairo Maggi controla quase cinco mil cargos comissionados. Ao menos três mil foram fatiados entre os partidos aliados. Constantemente, alguns dirigentes de siglas pequenas ameçam romper com a administração. Tudo não passa de pressão por cargos. Recentemente, o governador nomeou os próprios presidentes de siglas nanicas para cargos de terceiro e quarto escalões. Foi o suficiente para conter a rebeldia dos aliados.
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