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Politica Brasil
Terça - 24 de Abril de 2007 às 06:47
Por: Eulália Oliveira

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O presidente do Diretório Municipal do PT, Baltazar Ferreira de Mello, revelou ontem que a legenda passa por dificuldades para indicar nomes para as próximas eleições municipais, e não excluiu uma possível aliança político-eleitoral com o prefeito Adilton Sachetti (PR). O apoio institucional que o diretório se dispõe a oferecer à Administração Municipal, segundo Mello, será uma forma de fiscalizar o emprego de recursos federais durante a gestão do prefeito, e também de “aproximar idéias em benefício da cidade”.

Depois da formalização da parceria institucional, dois cargos já foram repassados pela Prefeitura a dois membros do partido, os petistas José Ferreira Lemos Neto, o Juca Lemos, e Mauro Campos. Lemos deve assumir um escritório de representação do Município, em Brasília, e Campos, um cargo na Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder).

Embora não descarte apoio político a Sachetti, o presidente municipal do PT ressalta que a intenção inicial não é essa, e que apenas em julho os nomes serão definidos. “Mesmo com a aproximação de idéias, ainda é cedo para definições. O partido está com dificuldades na escolha de possíveis candidatos, mas isso não significa aliança com Sachetti”, disse Mello.

Segundo o líder petista, o partido tem a intenção de auxiliar o trabalho da Administração e já colaborou com a gestão, com sugestões referentes à merenda escolar e a programas como o de Agricultura Familiar.

No acompanhamento da destinação de recursos do Governo Federal, o diretório está trabalhando em parceria com a Câmara Municipal, representada pelo presidente, Ananias Filho (PR). Segundo o vereador, toda a forma de fiscalização é bem vinda e considerou a aproximação do PT com a Administração Sachetti como “benéfica”. “Vamos acompanhar o uso devido dos recursos, levando em conta os critérios técnicos de cada aplicação”, disse Ananias.

Já o secretário municipal de Governo, Ailton das Neves, considerou o serviço realizado pelo Tribunal de Contas como suficiente e eficaz na fiscalização e no encaminhamento dos recursos. Se o interesse do PT em dar apoio à gestão municipal com base nessa fiscalização, não era necessário. “Eu não entendi essa declaração do PT”, afirmou. Mas, em relação à parceria com o partido, Neves considera, até o momento, como positiva. “Muitas conversas foram realizadas e a proximidade do partido com a administração tem rendido bons frutos”, completou.





Fonte: Diário Regional

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