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Cultura
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 14:46

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Quem disse que o choro nasceu no Rio de Janeiro se engana. Existe uma célula do gênero aqui em Cuiabá datada de logo depois da abolição da escravatura, em meados do século XIX.

Com bases em manifestações culturais trazidas e cultuadas até os dias de hoje pelos afros descendentes, surgiu o questionamento que especialmente hoje, 23 de abril, Dia Nacional do Chorinho, será desvendado através do documentário ‘Chorinho em Cuiabá – História e Perspectiva’.

De acordo com o diretor do documentário e funcionário da Faculdade de Comunicação Social da UNIC, Aroldo Máximo, não é contestado em nenhum momento o mérito do pai do chorinho, o eterno Pixinguinha. Ele ressalta que a proposta do documentário é informar as pessoas de que o estilo já era praticado na capital, até com adaptações para tradicional viola-de-cocho.

“O choro é um conjunto de vários instrumentos com sons característicos, porém, pode dizer que com apenas o cavaquinho, a flauta, o violão de sete cordas ou a viola-de-cocho é choro”, explica Aroldo.

Quem faz a narrativa do documentário é o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Pio Toledo, especialista no assunto e responsável em propagar o gênero, principalmente para o público infanto-juvenil.

Há depoimentos de componentes do tradicional ‘Novos Chorões’, sendo alguns com mais de 90 anos de idade e total lucidez. Exemplo é o senhor Sinjão Capilé, que narra às lembranças da ‘turma do choro’.

Fazem parte também da produção do documentário as alunas da Faculdade de Comunicação Social, Tâmara Moraes e Michelli Diehl, de num total de 16 pessoas envolvidas.

O lançamento será na casa noturna Choros & Serestas, localizada na rua João Lourenço de Figueiredo, bairro Jardim Tropical, 163. Mais informações no telefone 3634-6450.





Fonte: 24HorasNews

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