Presidente da AL planeja se filiar ao PPS ou ao DEM
O seu descontentamento é em relação às declarações do secretário de Educação, Luiz Antônio Pagot, de que o PR não tem candidato em Cuiabá. Sérgio Ricardo já vinha trabalhando a sua pré-candidatura a sucessão do prefeito Wilson Santos (PSDB) e sentiu-se desestimulado com a posição de Pagot, considerado como porta voz político do governo Maggi.
"Eu confio na palavra do governador", afirmou, logo após a declaração do secretário durante a inauguração da sede do PR. No entanto, ele não esconde a vários interlocutores que ficou ressentido com a postura de Luiz Pagot, uma vez que tinha o compromisso do governador Blairo Maggi em apoiá-lo, caso fosse candidato à Prefeitura de Cuiabá.
Diante disso, Sérgio Ricardo abriu conversação com o presidente regional do PPS, deputado Percival Muniz, para avaliar a possibilidade de retornar ao partido. "O entendimento entre os dois está bem adiantado", informou um assessor.
Ele, no entanto, está analisando também a possibilidade de ingressar no DEM (ex-PFL). Sérgio Ricardo está mantendo diálogo com a bancada do partido na Assembléia Legislativa e, principalmente, com o senador Jaime Campos, principal liderança da legenda em Mato Grosso.
"O DEM já disse que a sua filiação é bem vinda", informou um parlamentar. A decisão de Sérgio Ricardo de não se filiar mais ao PR e admitir a possibilidade de voltar ao PPS ou aderir ao DEM tira dos seus ombros o "fantasma" da cassação, que o atormenta desde o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter decidido que o mandato pertence aos partidos. Como foi eleito pela coligação PPS/PFL (hoje DEM), filiando-se a uma dessas agremiações, ele não correria mais o risco de perder o mandato.
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